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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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separação das cores. Não apenas o índice de refração afeta o passo ótico da luz, mas também,<br />

conforme explicado abaixo, ele influencia a fração de luz incidente que é refletida na<br />

superfície.<br />

Justo como a Equação 22.1 define a magnitude de c, uma expressão equivalente<br />

fornece a velocidade da luz v num meio como<br />

v = 1 / (εµ) 1/2 (22.8)<br />

Onde ε e µ são, respectivamente, a permitividade e permeabilidade da particular substância.<br />

A partir da Equação 22.7, nós temos<br />

n = c/v = (εµ) 1/2 / (ε o µ o ) 1/2 = (ε r µ r ) 1/2 (22.9)<br />

onde ε r e µ r são a constante dielétrica e a permeabilidade magnética relativa,<br />

respectivamente. Uma vez que a maioria das substâncias são apenas levemente magnéticas,<br />

µ r ≅ 1, e<br />

n ≅ (ε r ) 1/2 (22.10)<br />

Assim, para materiais transparentes, existe uma relação entre o índice de refração e a<br />

constante dielétrica. Conforme anteriormente mencionado, o fenômeno da refração está<br />

relacionado à polarização eletrônica (Seção 22.4) nas relativamente altas frequências para luz<br />

visível; assim, a componente eletrônbica da constante dielétrica pode ser determinada a partir<br />

de medidas de índice de refração usando a Equação 22.10.<br />

Uma vez que o retardamento da radiação eletromagnética num meio resulta a partir de<br />

polarização eletrônica, o tamanho <strong>dos</strong> átomos ou íons constituintes tem uma considerável<br />

influência sobre a magnitude deste efeito – geralmente, quanto maior um átomo ou íon, tanto<br />

maior será a polarização eletrônica, tanto mais lenta a velocidade e tanto maior o índice de<br />

refração. O índice de refração de um vidro soda-cal típico é aproximadamente 1,5. Adições<br />

de íons maiores de bário e chumbo (como BaO e PbO) a um vidro aumentará n<br />

significativamente. Por exemplo, vidros altamente chumba<strong>dos</strong> contendo 90% em peso de<br />

PbO têm um índice de refração de aproximadamente 2,1.<br />

Para cerâmicas cristalinas que têm estruturas cristalinas cúbicas, e para vidros, o<br />

índice de refração é independente da direção cristalográfica (isto é, ele é isotrópico). Cristais<br />

não cúbicos, por outro lado, têm um n anisotrópico; isto é, o índice é o máximo ao longo de<br />

direções que têm a máxima densidade iônica. A Tabela 22.1 fornece índices de refração para<br />

vários vidros, cerâmicas transparentes, e polímeros. Valores médios são forneci<strong>dos</strong> para<br />

cerâmicas cristalinas nas quais n é anisotrópico.<br />

Tabela 22.1 – Índices de refração para Alguns <strong>Materiais</strong> Transparentes<br />

22.6 – REFLEXÃO<br />

Quando radiação luminosa passa de um meio para um outro tendo um diferente índice<br />

de refração, uma parte da luz é espalhada na interface entre os dois meios mesmo se ambos<br />

forem transparentes. A refletividade R representa a fração da luz incidente que é refletida na<br />

interface, ou<br />

R = I R / I o (22.11)

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