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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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permanentes para se posicionar na direção do campo aplicado, como representado na Figura<br />

19.29c. Essa tendência ao alinhamento é contrabalançado pelas vibrações térmicas do átomos, de<br />

maneira que a polarização decresce com o aumento da temperatura.<br />

A polarização total P de uma substância é igual à soma das polarizações eletrônica, iônica e<br />

de orientação ( P e , P i e P o , respectivamente), ou<br />

P = P e + P i + P o (19.34)<br />

É possível queuma ou mais dessas contribuições à polarização total esteja(m) ausente(s) ou<br />

seja(m) desprezível(is) em magnitude relativa comparada às outras. Por exemplo, polarização iônica<br />

não existirá em materiais covalentemente liga<strong>dos</strong> nos quais nenhum íon está presente.<br />

19.19 – DEPENDÊNCIA DA CONSTANTE DIELÉTRICA EM RELAÇÃO À<br />

FREQUÊNCIA<br />

Em muitas situações práticas a corrente é alternada (ca ou “ac”); isto é, uma voltagem ou<br />

campo elétrico aplicado muda de sentido com o tempo, como indicado na Figura 19.20a. Agora,<br />

consideremos um material dielétrico que está submetido à polarização por um campo elétrico “ac”.<br />

Com cada reversão de sentido, os dipolos tentam reorientar-se com o campo, como ilustrado na<br />

Figura 19.30, um processo que requer algum tempo finito. Para cada tipo de polarização, existe<br />

algum tempo mínimo de reorientação, que depende da facilidade com que os particulares dipolos<br />

são capazes de realinhamento. Uma frequência de relaxação é tomada como o recíproco desse<br />

tempo mínimo de reorientação.<br />

Figura 19.30 – Orientações de dipolo para (a) uma polaridade de um campo elétrico alternado e<br />

(b) para a polaridade reversa do mesmo campo elétrico alternado. (Adaptada a partir de Richard<br />

A. Flinn, Paul K. Trojan, Engineering Materials and Their Applications, Terceira Edição.<br />

Copyright (c) 1986 por Houghton Mifflin Company. Usada com permissão).<br />

Um dipolo não consegue manter deslocamento do sentido de orientação quando a<br />

frequência do campo elétrico excede sua frequência de relaxação e, portanto, não fará contribuição<br />

à constante dielétrica. A dependência de ε r em relação à frequência do campo está representada<br />

esquematicamente na Figura 19.31 para um meio dielétrico que exibe to<strong>dos</strong> os três tipos de<br />

polarização; note-se que o eixo de frequência está em escala logarítmica. Como indicado na<br />

Figura 19.31, quando um mecanismode polarização para de funcionar, existe uma abrupta queda<br />

na constante dielétrica; doutro modo, ε r é virtualmente independente da frequência. A Tabela 19.4<br />

fornece valores da constante dielétrica em 60 Hz e em 1 MHz; esses fornece uma indicação dessa<br />

dependência da constante dielétrica em relação à frequência na extremidade inferior do espectro de<br />

frequência.<br />

Figura 19.31 – Variação da constante dielétrica com a frequência de um campo elétrico alternado.<br />

Contribuições das polarizações eletrônica, iônica e de orientação à constante dielétrica estão<br />

indicadas.<br />

A absorçãode energia elétrica por um material dielétrico que é submetido a um campo

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