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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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deformação elástica. Quanto maior o módulo, tanto mais rígido é o material, ou menor é a<br />

deformação elástica que resulta da aplicação de uma dada tensão. O módulo é um importante<br />

parâmetro de projeto usado para calcular flexões elásticas.<br />

Deformação elástica é não-permanente, o que significa que quando a carga aplicada for<br />

aliviada, a peça se retorna à sua forma original. Como mostrado no gráfico de tensão-deformação<br />

(Figura 6.4), aplicação da carga corresponde a mover-se a partir da origem para cima e ao longo da<br />

linha reta. Ao se aliviar a carga, a linha é atravessada no sentido oposto, de volta à origem.<br />

Figura 6.4 - Diagrama Esquemático tensão-deformação mostrando deformação elástica linear para<br />

ciclos de carregamento e descarregamento.<br />

Existem alguns materiais (por exemplo, ferro fundido cinzento e concreto) para os quais esta<br />

porção inicial elástica da curva de tensão-deformação não é linear (Figura 6.5); portanto, não é<br />

possível determinar um módulo de elasticidade como descrito acima. Para este comportamento nãolinear,<br />

tanto o módulo tangente quanto o módulo secante é normalmente usado. Módulo tangente<br />

é tomado como a inclinação da curva de tensão-deformação nalgum especificado nível de tensão,<br />

enquanto que o módulo secante representa a inclinação de uma secante traçada a partir da origem<br />

até algum dado ponto da curva σ-ε. A determinação destes módulos é ilustrada na Figura 6.5.<br />

Figura 6.5 - Diagrama esquemático tensão-deformação mostrando comportamento elástico nãolinear<br />

e como módulos secante e tangente são determina<strong>dos</strong>.<br />

Numa escala atômica, deformação elástica macroscópica é manifestada como pequenas<br />

mudanças no espaçamento interatômico e o esticamento de ligações interatômicas. Como uma<br />

consequência, a magnitude do módulo de elasticidade é uma medida da resistência para a separação<br />

de átomos adjacentes, isto é, forças de ligação interatômica. Além disto, este módulo é proporcional<br />

à inclinação da curva força interatômica-separação (Figura 2.8a) no espaçamento de equilíbrio:<br />

E α (dF / dr) ro (6.5)<br />

A Figura 6.6 mostra curvas da força-separação para mateiais tendo ligações interatômicas tanto<br />

fortes quanto quanto fracas; a inclinação em r o é indicada para cada.<br />

Figurta 6.6 - Força versus separação interatômica para átomos fracamente liga<strong>dos</strong> e fortemente<br />

liga<strong>dos</strong>. A magnitude do módulo de elasticidade é proporcional à inclinação de cada curva na<br />

separação interatômica de equilíbrio r o .<br />

Valores do módulo de elasticidade para materiais cerâmicos são caracteristicamente maiores<br />

do que aqueles para metais; para polímeros, eles são menores. Estas diferenças são uma<br />

consequência direta <strong>dos</strong> diferentes tipos de ligação atômica nos 3 tipos de materiais. Além disso,<br />

com o aumento da temperatura, o módulo de elasticidade decresce, tal como é mostrado na Figura

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