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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction<br />

William D. <strong>Callister</strong>, Jr. – John Wiley & Sons, Inc., New York, NY, 1991<br />

20. PROPRIEDADES TÉRMICAS<br />

20.1 – INTRODUÇÃO<br />

Por “propriedade térmica” entende-se a resposta de um material à aplicação de calor.<br />

À medida que um sólido absorve energia na forma de calor, sua temperatura sobe e suas<br />

dimensões aumentam. A energia pode ser transportada para regiões mais frias da amostra se<br />

existirem gradientes de temperatura e, finalmente, a amostra pode se fundir. Capacidade<br />

calorífica, expansão térmica e condutibilidade térmica são propriedades que são às vezes<br />

críticas na utilização prática de sóli<strong>dos</strong>.<br />

20.2 – CAPACIDADE CALORÍFICA<br />

Um material sólido, quando aquecido, experimenta um aumento de temperatura<br />

significando que alguma energia foi absorvida. Capacidade calorífica é uma propriedade<br />

que é indicativa da capacidade de um material para absorver calor a partir das<br />

circunvizinhanças externas; ela representa a quantidade de energia requerida para produzir<br />

uma elevação unitária de temperatura. Em termos matemáticos, a capacidade calorífica C é<br />

expressa como se segue:<br />

C = dQ/dT (20.1)<br />

onde dQ é a energia requerida para produzir uma elevação de temperatura dT.<br />

Ordinariamente, capacidade calorífica é especificada por mol de material (por exemplo,<br />

J.mol -1 .K -1 , ou cal.mol -1 .K -1 ). Calor específico (às vezes denotado por uma letra minúscula c<br />

) é às vezes usado; este representa a capacidade calorífica por unidade de massa e tem várias<br />

unidades ( J.kg -1 .K -1 , cal.g -1 .K -1 , Btu. Lb m -1 . o F -1 ).<br />

Existem realmente duas maneiras nas quais esta propriedade pode ser medida, de<br />

acordo com as condições ambientes que acompanham a transferência de calor. Uma é a<br />

capacidade calorífica enquanto se mantém constante o volume da amostra, C v ; a outra é para<br />

pressão externa constante, que é denotada C p . A magnitude de C p é sempre maior do que<br />

C v ; entretanto, essa diferença é muito pequenapara a maioria <strong>dos</strong> materiais sóli<strong>dos</strong> à<br />

temperatura ambiente ou em temperatura abaixo dela.<br />

Capacidade Calorífica Vibracional<br />

Em muitos sóli<strong>dos</strong> o modo principal de assimilação de energia térmica é pelo<br />

aumento na energia vibracional <strong>dos</strong> átomos. De novo, átomos em materiais sóli<strong>dos</strong> estão<br />

constantemente vibrando em frequências muito altas e com amplitudes relativamente<br />

pequenas. Em vez de serem independentes entre si, as vibrações <strong>dos</strong> átomos adjacentes estão<br />

acopladas em virtude da ligação atômica. Esssas vibrações estão coordenadas de tal maneira<br />

que ondas reticulares propagantes são produzidas, um fenômeno representado na Figura<br />

20.1. Pode-se pensar que as referidas ondas sejam ondas elásticas ou simplesmente ondas<br />

sonoras, tendo pequenos comprimentos de onda e muito altas frequências, que se propagam<br />

através do cristal na velocidade do som. A energia térmica vibracional para um material

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