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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Como mencionado anteriormente, muitos metais são extremamente bons condutores de<br />

eletricidade; condutividade à temperatura ambiente de vários <strong>dos</strong> metais mais comuns constam da<br />

Tabela 19.1. De novo, metais têm altas condutividades por causa <strong>dos</strong> grandes números de elétrons<br />

livres que foram excita<strong>dos</strong> para dentro <strong>dos</strong> esta<strong>dos</strong> vazios acima da energia de Fermi. Assim n tem<br />

um valor grande na expressão da condutividade, Equação 19.8.<br />

Tabela 19.1 - Condutividades Elétricas à Temperatura Ambiente para Oito Metais Comuns e Ligas.<br />

Neste ponto é conveniente discutir a condução em metais em termos da resistividade, a<br />

recíproca da condutividade, a razão para esta conexão deveria tornar-se evidente na discussão que<br />

se segue.<br />

Uma vez que defeitos cristalinos servem como centros de espalhamento para a condução<br />

de elétrons em metais, o aumento do seu número aumenta a resistividade (ou abaixa a<br />

condutividade). A concentração destas imperfeições depende da temperatura, composição e grau<br />

de trabalho a frio de uma amostra de metal. De fato, tem sido observado experimentalmente que a<br />

resistividade total de um metal é a soma das contribuições das vibrações térmicas, impurezas e<br />

deformação plástica; isto é, os mecanismos de espalhamento agem independentemente entre si. Isto<br />

pode ser representado em forma matemática da seguinte maneira:<br />

ρ total = ρ t + ρ i + ρ d (19.9)<br />

na qual ρ t , ρ i e ρ d representam as contribuições individuais térmica, da impureza e da<br />

deformação à resistividade. Equação 19.9 é às vezes conhecida como a regra de Mathiessen's.<br />

A influência de cada variável ρ sobre a resistividade total é demonstrada na Figura 19.8, como um<br />

gráfico de resistividade versus temperatura para cobre e várias ligas cobre-níquel em esta<strong>dos</strong><br />

recozido e deformado. A natureza aditiva das contribuições individuais à resistividade é<br />

demonstrtada a -100 o C.<br />

Figura 19.8 - A resisitividade elétrica versus temperatura para cobre e três ligas cobre-níquel, uma<br />

das quais tinha sido deformada. As contribuições térmica, da impureza e da deformação à<br />

resistividade estão indicadas a - 100 o C. [Adaptado a partir de J.O. Linde, Ann. Physik., 5, 219<br />

(1932); e C.A. Wert & R.M. Thomson, Physics of Solids, 2nd edition, Mc Graw-Hill Book<br />

Company, New York, 1970].<br />

Influência da Temperatura<br />

Para o metal puro e todas as ligas cobre-níquel mostradas na Figura 19.8, a resistividade<br />

cresce linearmente com o aumento da temperatura acima de aproximadamente -200 o C. Assim

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