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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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da temperatura é tão maior do que o decréscimo em µ e e µ h , a dependência da concentração de<br />

portador em relação à temperatura para comportamento intrínseco é virtualmente a mesma daquela<br />

da condutibilidade, ou<br />

ln n = ln p ≅ C’ - E g / 2kT (19.19)<br />

O parâmetro C’ é uma constante que é independente da temperatura, sendo diferente de C na<br />

equação 19.18.<br />

À luz da equação 19.19, um outro método de representar a dependência do<br />

comportamento elétrico de semicondutores em relação à temperatura é o logarítmo natural de<br />

concentrações de elétron e de buraco versus o recíproco da temperatura absoluta. A Figura 19.16<br />

é um tal gráfico usando da<strong>dos</strong> toma<strong>dos</strong> da Figura 19.15; e, como pode ser notado (Figura 19.16),<br />

um segmento de linha reta resulta para o material intrínseco; um tal gráfico torna expedita a<br />

determinação da energia da lacuna (“gap”) de banda. De acordo com a Equação 19.19, a<br />

inclinação deste segmento de linha é igual a – E g / 2k, ou E g pode ser determinado como se segue:<br />

E g = - 2k [∆ ln p / ∆ (1/T)]<br />

= - 2k [ ∆ ln n / ∆ (1/T)]<br />

(19.20)<br />

Isso está indicado no gráfico esquemático da Figura 19.17.<br />

Figura 19.16 – O logarítmo da concentração de portador ( elétron e buraco) como uma função do<br />

recíproco da temperatura absoluta para silício intrínseco e dois materiais de silício dopado com<br />

boro. [Adaptada a partir de G.L.Pearson e J. Bardeen, Phys. Rev., 75, 865 (1949)].<br />

Figura 19.17 – Gráfico esquemático do logarítmo natural de concentração de buraco como uma<br />

função do recíproco da temperatura absoluta para um semicondutor tipo-p que exibe saturação<br />

extrínseca e comportamento intrínseco.<br />

Uma outra importante característica do comportamento mostrado nas Figuras 19.15 e<br />

19.16 é que em temperaturas abaixo de cerca de 800K (527 o C), os materiais dopa<strong>dos</strong> com boro<br />

são extrinsecamente do tipo-p ; isto é, virtualmente to<strong>dos</strong> os buracos portadores resultam de<br />

excitações extrínsecas - transições de elétron a partir da banda valência para o nível do aceitador<br />

boro, que deixa para trás buracos na banda de valência (Figura 19.14). As energias térmicas<br />

disponíveis nas temperaturas são suficientes para promover significativos números dessas<br />

excitações, ainda insuficientes para estimular muitos elétrons a partir da bandade valência através da<br />

lacuna (“gap”) de banda. Assim condutibilidade extrínseca de longe excede aquela domaterial<br />

instrínseco. Por exemplo, a 400K (127 o C) as condutividades para silício intrínseco e material<br />

extrínseco topado com 0,0013at% de boro são aproximadamente 10 -2 e 600Ωm) -1 ,<br />

respectivamente (Figura 19.15). Esta comparação indica a sensibilidade da condutibilidade elétrica<br />

mesmo a extremamente baixas concentrações de alguns elementos impurezas.<br />

Além disso, a condutividade extrínseca é também sensível à temperatura, como indicado na<br />

Figura 19.15, para ambos os materiais dopa<strong>dos</strong> com boro. Começando a cerca de 75K (-200 o C),<br />

a condutividade primeiro cresce com a elevação da temperatura, atinge um máximo e a seguir

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