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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Figura 22.4 (a) Representação esquemática do mecanismo de absorção fotônica por materiais<br />

metálicos na qual um elétron é excitado até um estado desocupado de maior energia. A<br />

mudança na energia do elétron ∆E é igual à energia do fóton. (b) Reemissão de um fóton de<br />

luz pela transição direta de um elétron a partir de um estado de energia alta para um estado de<br />

energia baixa.<br />

Todas as frequências da luz visível são absorvidas por metais por causa <strong>dos</strong><br />

continuamente disponíveis esta<strong>dos</strong> eletrônicos vazios, que permitem transições eletrônicas<br />

como na Figura 22.4a. De fato, metais são opacos a toda a radiação eletromagnética na<br />

extremidade inferior do espectro de frequência, desde ondas de rádio, passando pelo<br />

infravermelho, o visível e indo até cerca da metade da radiação ultravioleta. Metais são<br />

transparentes à radiação de alta frequência (raios-X e raios-γ).<br />

A maioria da radiação absorvida é retransmitida a partir da superfície em forma de luz<br />

visível do mesmo comprimento de onda, que aparece como luz refletida; uma transição<br />

eletrônica acompanhando reradiação é mostrada na Figura 22.4b. A refletividade para a<br />

maioria <strong>dos</strong> metais está entre 0,90 e 0,95; alguma fração pequena da energia <strong>dos</strong> processos de<br />

decaimento eletrônico é dissipada como calor.<br />

Uma vez que metais são opacos e altamente refletivos, a cor percebida é determinada<br />

pela distribuição de comprimento de onda da radiação que é refletida e não absorvida. Uma<br />

aparência prateada brilhante quando exposta à luz branca indica que o metal é altamente<br />

refletivo ao longo de toda a faixa do espectro visível. Em outras palavras, para o feixe<br />

refletido, a composição desses fótons reemiti<strong>dos</strong>, em termos de frequência e número, é<br />

aproximadamente a mesma daquela do feixe incidente. Alumínio e prata são dois metais que<br />

exibem esse comportamento refletivo. Cobre e ouro aparecem como vermelho-laranja e<br />

amarelo, respectivamente, porque uma parte da energia associada com os fótons de luz tendo<br />

pequenos comprimentos de onda não é reemitido como luz visível.<br />

PROPRIEDADES ÓTICAS DE NÃO-METAIS<br />

Em virtude de suas estruturas de banda de energia de elétron, materiais não metálicos<br />

podem ser transparentes à luz visível. Portanto, em adição à reflexão e absorção, fenômenos<br />

de refração e transmissão também necessitam ser considera<strong>dos</strong>.<br />

22.5 – REFRAÇÃO<br />

Luz que é transmitida para o interior de materiais transparentes experimenta um<br />

decréscimo em velocidade e, como um resultado, é dobrada na interface; esse fenômeno é<br />

denominado refração. O índice de refração n de um material é definido como a razão da<br />

sua velocidade num vácuo c para a velocidade v num meio, ou<br />

n = c/v (22.7)<br />

A magnitude de n (ou o grau de dobramento) dependerá do comprimento de onda da<br />

luz. Esse efeito é graficamente demonstrado pela familiar dispersão ou separação de um feixe<br />

de luz branca em suas cores componentes por um prisma de vidro. Cada cor é defletida por<br />

uma diferente quantidade quando ela atravessa através e saí do vidro, o que resulta na

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