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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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U r = (1/2)σ y ε y = (1/2)σ y (σ y / E) = σ y 2 / 2E (6.13)<br />

Assim, materiais resilientes são aqueles tendo aos limites convencionais de elasticidade e baixos<br />

módulos de elasticidade; tais ligas seríam usadas em aplicações de molas.<br />

Tenacidade<br />

Tenacidade é um termo mecânico que é usado em vários contextos; falando de uma maneira<br />

liberal, é uma medida da capacidade de um material para absorver energia até a fratura. Geometria<br />

de amostra bem como a maneira de aplicação da carga são importantes nas determinações de<br />

tenacidade. Para condições de carregamento dinâmico (alta taxa de deformação) e quando um<br />

entalhe (ou ponto de concentração de tensão) estiver presente, tenacidade de entalhe é assessada<br />

pelo uso de um teste de impacto, como discutido na Seção 8.6. Além disso, tenacidade à fratura é<br />

uma propriedade indicativa da resistência do material à fratura quando uma trinca estiver presente<br />

(Seção 8.5).<br />

Para a situação estática (baixa taxa de deformação), tenacidade pode ser determinada a partir<br />

<strong>dos</strong> resulta<strong>dos</strong> de um teste de tensão de tração-deformação. É a área sob a curva σ-ε até o ponto<br />

de fratura. As unidades para tenacidade são as mesmas daquelas para resiliência (isto é, energia por<br />

unidade de volume de material). Para um materia ser tenaz, ele deve exibir tanto resistência<br />

mecânica quanto dutilidade; e às vezes, materiais dúteis são mais tenazes do que outros materiais<br />

frágeis. Isto está demonstrado na Figura 6.12, na qual as curvas tensão-deformação são graficadas<br />

para ambos os tipos de material. Portanto, mesmo embora o material frágil tenha maior limite<br />

convencional de escoamento e maior limite de resistência à tração, em virtude de falta de dutilidade,<br />

ele tem uma menor tenacidade do que um material dútil; isto é deduzido por comparação das áreas<br />

ABC e AB'C' na Figura 6.12.<br />

6.7 - TENSÃO VERDADEIRA E DEFORMAÇÃO VERDADEIRA<br />

A partir da Figura 6.10, o declínio na tensão necessário para continuar a deformação após passar<br />

pelo máximo, ponto M, parece indicar que o material está se tornando mais fraco. Isto não é<br />

inteiramente o caso; na verdade, a resistência do material está aumentando. Entretanto, a área da<br />

seção reta está decrescendo rapidamente dentro da região de pescoço, onde deformação está<br />

ocorrendo. Isto resulta numa redução na capacidade da amostra em suportar carga. A tensão,como<br />

calculada a partir da Equação 6.1, baseia-se na área da seção reta original antes que qualquer<br />

deformação ocorra e não leva em conta este diminuição em área no pescoço.<br />

Às vezes é mais significativo usar um esquema de tensão verdadeira-deformação verdadeira.<br />

Tensão verdadeira σ T é definida como a carga F dividida pela área da seção reta instantânea A i<br />

na qual a deformação está ocorrendo (isto é, o pescoço, passado o ponto de tração), ou<br />

σ T = F / A i (6.14)<br />

Além disso, é ocasionalmente mais conveniente representar deformação como deformação

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