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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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produção muito engenhosas. O processo começa com o crescimento de relativamente grandes<br />

monocristais cilíndricos de silício de alta pureza a partir da qual finos folha<strong>dos</strong> (“wafers”) circulares<br />

são corta<strong>dos</strong>. Muitos circuitos microeletrônicos ou integra<strong>dos</strong>, às vezes chama<strong>dos</strong> “chips”, são<br />

prepara<strong>dos</strong> sobre um único folhado (“wafer”). Um “chip”é retangular, tipicamente da ordem de<br />

0,25 polegada (6 mm) num lado e contém milhares de elementos de circuito: dio<strong>dos</strong>, transistores,<br />

resistores e capacitores. Um tal “chip”de microprocessador é mostrado em sua íntegra na Figura<br />

19.24a; mais de 400 condutores elétricos são usa<strong>dos</strong> para conectar este “chip”a uma placa de<br />

circuito impresso. A Figura 19.24b, uma fotografia ampliada de uma porção de um outro “chip”de<br />

microprocessador, revela a intrincada constituição de um tal circuito integrado. Neste tempo<br />

(referência a 1991), “chips” de 2000000 de componentes estão sendo produzi<strong>dos</strong>, e mesmo<br />

maiores capacidades de memória sem dúvida serão desenvolvi<strong>dos</strong> no futuro.<br />

Figura 19.24. (a) Fotografia de um “chip”de microprocessador que está montado sobre um<br />

portador de “chip”. Aproximadamente 3,5x. (b) Fotografia mostrando a seção de uma outro<br />

“chip”de microprocessador de 32-bit. Regiões escuras e cinzas são silício dopado por camada de<br />

difusão. As regiões brancas pontilhadas são uma camada de cobertura alumínio metálico que serve<br />

como enrolamento para esses dispositivos. Aproximadamente 1250x. (Ambas as fotografias são<br />

cortesia da Hewlett-Packard).<br />

Circuitos microeletrônicos consistem de muitas camadas que ficam dentro ou de um folhado<br />

de silício ou empilhado em cima do mesmo num modo precisamente detalhado. Usando técnicas de<br />

fotolitografia, para cada camada, elementos muito pequenos são mascara<strong>dos</strong> (encobertos) de<br />

acordo com um modelo microscópico. Elementos de circuito são construí<strong>dos</strong> pela introdução<br />

seletiva (por difusão ou implantação iônica) para dentro de regiões não mascaradas para criar áreas<br />

localizadas tipo-n, tipo-p, de alta resistividade, ou condutoras. Esse procedimento é repetido<br />

camada a camada até que o circuito integrado total tenha sido fabricado, como ilustrado no<br />

MOSFET esquemático (Figura 19.23). Vários elementos de um circuito integrado estão mostra<strong>dos</strong><br />

na micrografia eletrônica de varredura da página 606 (do <strong>Callister</strong>, edição de 1991).<br />

CONDUÇÃO ELÉTRICA EM CERÂMICAS IÔNICAS E EM<br />

POLÍMEROS<br />

Muitos polímeros e cerâmicas iônicas são materiais isoladores à temperatura ambiente e,<br />

portanto, estruturas de banda de energia de elétrons similares àquelas representadas na Figura<br />

19.4c: uma banda de valência preenchida é separada de uma banda de condução vazia por uma<br />

relativamente grande lacuna (“gap”), usualmente maior do que 2 eV. Assim, em temperaturas<br />

normais, apenas uns poucos elétrons pode ser excita<strong>dos</strong> através da lacuna (“gap”) de banda pela<br />

disponível energia térmica, que responde pelos muito pequenos valores de condutibilidade; Tabela<br />

19.3 fornece a condutibilidade elétrica à temperartura ambiente de vários desses materiais.<br />

Naturalmente, muitos materiais são utiliza<strong>dos</strong> com base na sua capacidade de isolamento e assim<br />

uma alta resistividade elétrica é desejável. Com a elevação da temperatura os materiais isoladores<br />

experimentam um aumento em condutibilidade elétrica, que pode finalmente ser maior do que<br />

aquela de semicondutores.<br />

Tabela 19.3 – Condutibilidades Elétricas Típicas à Temperatura Ambiente para 11 <strong>Materiais</strong>

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