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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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partir do átomo impureza, caso em que ele se torna um elétron livre ou condutor (Figura 19.11b e<br />

19.11c ).<br />

Figura 19.11. Modelo de semicondução extrínseca tipo-n (ligação por elétron). (a) Um átomo de<br />

impureza tal como fósforo, tendo cinco elétrons, pode substituir um átomo de silício. Isso resulta<br />

num elétron de ligação extra, que está ligado ao átomo impureza e orbita ao redor dele. (b)<br />

Excitação para formar elétron livre. (c) O movimento desse elétron livre em resposta a um campo<br />

elétrico.<br />

O estado de energia de um tal elétron pode ser visto do ponto de vista do esquema do<br />

modelo de banda eletrônica. Para cada um <strong>dos</strong> frouxamente liga<strong>dos</strong> elétrons, existe um único nível<br />

de energia, ou estado de energia, que está localizado dentro da lacuna (“gap”) de banda proibida<br />

justo abaixo da base da banda de condução (Figura 19.12a). A energia de ligação do elétron<br />

corresponde à energia requerida para excitar o elétron a partir de um desses esta<strong>dos</strong> de impureza<br />

para um estado dentro da banda de condução. Cada evento de excitação (Figura 19.12b), fornece<br />

ou doa um único elétron à banda de condução; uma impureza desse tipo é apropriadamente<br />

denominada um doador. De vez que cada elétron doador é excitado a partir de um nível de<br />

impureza, nenhum buraco correspondente é criado dentro da banda de valência.<br />

À temperatura ambiente, a energia térmica disponível é suficiente para excitar grandes<br />

números de elétrons a partir de esta<strong>dos</strong> doadores; em adição, ocorrem algumas transições<br />

intrínseca de banda de valência-condução, como na Figura 19.6b, mas num grau desprezível. Assim<br />

o número de elétrons na banda de condução excede de longe o número de buracos na banda de<br />

valência (ou n>>p), e o primeiro termo do lado direito da Equação 19.13 domina o segundo<br />

termo; isto é,<br />

σ aproximadamente = n | e | µ e (19.16)<br />

Diz-se que um material deste tipo é um semicondutor extrínseco tipo-n. Os elétrons são os<br />

principais portadores de carga . Para semicondutores do tipo-n, o nível de Fermi é deslocado<br />

para cima na lacuna (“gap”) de banda, para dentro da vizinhança do estado doador; sua posição<br />

exata é uma função tanto da temperatura quanto da concentração de doador.<br />

Semicondução Extrínseca Tipo-p<br />

Um efeito oposto é produzido pela adição de impurezas trivalentes tais como alumínio, boro<br />

e gálio do Grupo IIIA da tabela periódica ao silício ou germânio. Uma das ligações covalentes ao<br />

redor de cada um desses átomos é deficiente em um elétron; uma tal deficiência pode ser vista<br />

como um buraco que está fracamente ligado ao átomo impureza. Esse buraco pode ser liberado a<br />

partir do átomo impureza pela transferência de um elétron a partir de uma ligação adjacente como<br />

ilustrado na Figura 19.13. Em essência, o elétron e o buraco trocam posições. Um buraco em<br />

movimento pode ser considerado como estando num estado excitado e participando do processo<br />

de condução, numa maneira análoga ao do elétron doador excitado, como descrito acima.<br />

Figura 19.13 – Modelo de semicondução extrínseca tipo-p. (a) Um átomo de impureza tal como

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