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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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normais. Com o aumento do potencial, a densidade de corrente repentinamente decresce até um<br />

valor muito baixo que remanesce independente do potencial; esta é denominada região "passiva".<br />

Finalmente, mesmo em maiores valores de potencial, a densidade de corrente de novo cresce com o<br />

potencial na região "transpassiva".<br />

Figura 18.12 Curva de polarização esquemática para um metal que exibe uma transição ativapassiva.<br />

Figura 18.13 Demonstração de como um metal ativa-passivo pode exibir comportamentos tanto<br />

ativo quanto passivo.<br />

A Figura 18.13 ilustra como um metal pode experimentar tanto o comportamento ativo<br />

quanto o comportamento passivo dependendo do ambiente de corrosão. Incluído nesta figura está a<br />

curva de polarização de oxidação em forma de S para um metal ativo-passivo e, em adição, curvas<br />

de polarização de redução para 2 diferentes soluções, que são rotuladas 1 e 2. A curva 1 intersecta<br />

a curva de polarização de oxidação na região ativa no ponto A, fornecendo uma densidade de<br />

corrente i c (A). A intersecção da curva 2 e ponto B, está na região passiva e na densidade de<br />

corrente i c (B). A taxa de corrosão de metal M em solução 1 é maior do que na solução 2 de vez<br />

que i c (A) é maior do que i c (B) e taxa é proporcional à densidade de corrente de acordo com a<br />

Equação 18.24. Esta diferença em taxa de corrosão entre as duas soluções pode ser significante -<br />

várias ordens de grandeza - quando se considera que a escala de densidade de corrente na Figura<br />

18.13 é logarítmica.<br />

18.6 - EFEITOS AMBIENTAIS<br />

As variáveis no ambiente de corrosão, que incluem velocidade de fluido, temperatura e<br />

composição, pode ter uma decidida influência sobre as propriedades de corrosão <strong>dos</strong> materiais que<br />

estão em contato com êle. Em muitas instâncias, crescente velocidade de fluido melhora da taxa de<br />

corrosão devido aos efeitos erosivos, como discutido mais tarde neste capítulo. As taxas de muitas<br />

reações químicas aumentam com o aumento da temperatura; isto também vale para a grande maioria<br />

de situações de corrosão. O aumento da concentração das espécies de corrosão (por exemplo íons<br />

H + em áci<strong>dos</strong>) em muitas situações produz uma maior taxa de corrosão. Entretanto, para materiais<br />

capazes de passivação, o aumento do conteúdo corrosivo pode resultar numa inversão ativopassivo,<br />

com uma considerável redução em corrosão.<br />

Trabalho a frio ou a deformação plástica de metais dúteis é usada para aumentar a sua<br />

resistência mecânica; entretanto, um metal trabalho a frio é mais susceptível à corrosão do que o<br />

mesmo material num estado recozido. Por exemplo, processos de deformação são usa<strong>dos</strong> para<br />

conformar a cabeça e a ponta de um prego; consequentemente, estas posições são anódicas com<br />

respeito à região intermediária do prego. Assim trabalho a frio diferencial numa estrutura deveria ser<br />

considerada quando um ambiente corrosivo pode ser encontrada durante o serviço.

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