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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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dentro da região visível do espectro para um vidro verde na Figura 22.8. Por exemplo, para<br />

luz tendo um comprimento de onda de 0,4 µm, a frações transmitida, absorvida e refletida são<br />

aproximadamente 0,90, 0,05 e 0,05 , respectivamente. Entretanto, em 0,55 µm, as<br />

respectivas frações se deslocaram para cerca de 0,50 , 0,48 e 0,02.<br />

Figura 22.8 A variação com o comprimento de onda das frações da luz incidente transmitida,<br />

absorvida e refletida através de um vidro verde. (Fonte W.D. Kingery, H. K. Bowen e D.R.<br />

Uhlmann, Introduction to Ceramics, 2a. edição. Copyright © 1976 por John Wiley & Sons,<br />

New York. Reimpresso por permissão de John Wiley & Sons, Inc.).<br />

22.9 – COR<br />

<strong>Materiais</strong> transparentes aparecem colori<strong>dos</strong> como uma consequência de faixas de<br />

comprimentos de onda específicos de luz que são seletivamente absorvi<strong>dos</strong>; a cor discernida<br />

é um resultado da combinação de comprimentos de onda que são transmiti<strong>dos</strong>. Se a absorção<br />

for uniforme para to<strong>dos</strong> os comprimentos de onda visíveis, o material aparecerá incolor;<br />

exemplos incluem vidros inorgânicos de alta pureza e monocristais de alta pureza de<br />

diamantes e safira.<br />

Usualmente, qualquer absorção seletiva é por excitação eletrônica. Uma tal situação<br />

envolve materiais semicondutores que têm lacunas de banda dentro da faixa de energias de<br />

fóton para luz visível (1,8 a 3,1 eV). Assim a fração da luz visível tendo energias maiores do<br />

que E g é seletivamente absorvida por transições eletrônicas banda de valência-banda de<br />

condução. Naturalmente, uma parte dessa radiação absorvida é reemitida quando os elétrons<br />

excita<strong>dos</strong> retornam aos seus esta<strong>dos</strong> de energia mais baixos originais. Não é necessário que<br />

essa reemissão ocorra na mesma frequência que aquela da absorção; a frequência e a<br />

associada energia podem ser menores em casos de transições eletrônicas multiradiativas<br />

(Figura 22.6b) ou não-radiativas (Figura 22.6c). Como um resultado, a cor depende da<br />

distribuição de frequência <strong>dos</strong> feitos de luz tanto transmiti<strong>dos</strong> quanto reemiti<strong>dos</strong>.<br />

Por exemplo, sulfeto de cádmio (CdS) tem uma lacuna de banda de cerca de 2,4 eV;<br />

portanto, ele absorve fótons tendo energias maiores do que cerca de 2,4 eV, que corresponde<br />

a porções azul e violeta do espectro visível; uma parte dessa energia é reradiada como luz<br />

tendo outros comprimentos de onda. Luz visível não-absorvida consiste de fótons tendo<br />

energias entre cerca de 1,8 e 2,4 eV. Sulfeto de cádmio assume uma cor amarelo-laranja por<br />

causa da composição do feixe transmitido.<br />

Com cerâmicas isoladoras, impurezas específicas também introduzem níveis<br />

eletrônicos dentro da lacuna de banda proibida, como discutido acima. Fótons tendo energias<br />

menores do que aquela da lacuna da banda podem ser absorvi<strong>dos</strong> como uma consequência de<br />

excitações eletrônicas envolvendo átomos ou íons impurezas como demonstrado na Figura<br />

22.6a; naturalmente, alguma reemissão provavelmente ocorrerá. De novo, a cor do material é<br />

uma função da distribuição de comprimentos de onda que são encontra<strong>dos</strong> no feixe<br />

transmitido.<br />

Por exemplo, monocristal de alta pureza de óxido de alumínio ou safira é incolor.<br />

Ruby, que tem uma cor vermelha brilhante, é simplesmente safira à qual se adicionou 0,5 a<br />

2% de óxido de cromo (Cr 2 O 3 ). O íon Cr 3+ substitui o íon Al 3+ na estrutura cristalina de<br />

Al 2 O 3 e, além disso, introduz níveis de impureza dentro da larga lacuna de banda de energia<br />

da safira. Comprimentos de onda específicos são absorvi<strong>dos</strong> preferencialmente como uma<br />

consequência de transições eletrônicas para esses níveis de impurezas ou a partir deles. A<br />

transmitância como uma função de comprimento de onda para safira e rubi é mostrada na<br />

Figura 22.9. Para a safira, transmitância é relativamente constante com comprimento de onda

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