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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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elétrons em esta<strong>dos</strong> próximos da energia de Fermi são capazes de tais transições e esses<br />

representam apenas uma fração muito pequena do número total. Uma proporção ainda menor<br />

de elétrons experimentam excitações em em materiais isolantes e semicondutores. Portanto,<br />

essa contribuição eletrônica é ordinariamente insignificante, exceto em temperaturas<br />

próximas do 0 K.<br />

Além disso, em alguns materiais ocorrem outros processos absorvedores de energia<br />

em temperaturas específicas, por exemplo, a randomização de spins de elétrons num material<br />

ferromagnético à medida que ele é aquecido através da sua temperatura Curie. Um grande<br />

“spike” (prego grande, cravo, grampo para trilhos) é produzido na curva de capacidade<br />

calorífica versus temperatura na temperatura dessa transformação.<br />

20.3 – EXPANSÃO TÉRMICA<br />

A maioria <strong>dos</strong> materiais sóli<strong>dos</strong> se expandem no aquecimento e se contraem no<br />

resfriamento. A mudança no comprimento de um material sólido com a temperatura pode ser<br />

expressa da seguinte maneira:<br />

(l f - l o )/l o = α l ( T f – T o ) (20.3a)<br />

ou<br />

∆l / l o = α l ∆T<br />

(20.3b)<br />

onde l o e l f representam, respectivamente, comprimentos inicial e final com a mudança de<br />

temperatura a partir de T o a T f . O parâmetro α l é denominado coeficiente linear de<br />

expansão térmica; ele é uma prorpriedade de material que indica a extensão na qual um<br />

material se expande no aquecimento e tem unidades de recíproco da temperatura [( o C) -1 ou<br />

( o F) -1 ]. Naturalmente, aquecimento ou resfriamento afetam todas as dimensões de um corpo,<br />

com a resultante mudança no volume. Variações de volume com a temperatura podem ser<br />

calculadas a partir da relação<br />

∆V / V = α v ∆T (20.4)<br />

onde ∆V e V o são a mudança de volume e o volume original, respectivamente, e α v<br />

simboliza o coeficiente volumétrico de expansão térmica. Em muitos materiais, o valor de α v<br />

é anisotrópico; isto é, ele depende da direção cristalográfica ao longo da qual ele é medido.<br />

Para materiais nos quais a expansão térmica é isotrópica, α v é aproximadamente 3α l .<br />

A partir de uma perspectiva atômica, expansão térmica é refletida porum aumento na<br />

distância média entre os átomos. Este fenômeno pode ser melhor entendido por consulta à<br />

curva de energia potencial versus espaçamento interatômico para um material sólido<br />

introduzida previamente (Figura 2.8b), e reproduzida na Figura 20.3a. A curva está na forma<br />

de uma calha (vala) energia potencial, e o espaçamento interatômico de equilíbrio a zero<br />

Kelvin, r o , corresponde ao mínimo da calha. Aquecimento até sucessivamente maiores<br />

temperaturas (T 1 , T 2 , T 3 , etc..) eleva a energia vibracional a partir de E 1 para E 2 para E 3 , e<br />

assim por diante. A amplitude vibracional média de um átomo corresponde à largura da<br />

calha em cada temperatura e a distância interatômica média está representada pela posição<br />

média, que cresce com a temperatura a partir de r o para r 1 para r 2 , e assim por diante.<br />

Figura 20.3 (a) Gráfico de energia potencial versus distância interatômica, demonstrando o<br />

aumento na separação interatômica com o aumento da temperatura. Com aquecimento, a

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