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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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eatividades relativas de um número de metais e ligas comerciais em água do mar. As ligas próximas<br />

do topo da tabela são catódicas e não reativas, enquanto que aquelas que se encontram na base da<br />

tabela são mais anódicas; nenhuma voltagem é fornecida. Comparação de f.e.m. padrões com a<br />

série galvânica revela um alto grau de correspondência entre as posições relativas de metais básicos<br />

puros.<br />

Muitos metais e ligas estão sujeitos à oxidação ou corrosão num grau ou noutro numa<br />

variedade de ambientes; isto é, êles são mais estáveis num estado iônico do que no estado metálico.<br />

Em termos termodinâmicos, existe um resultante decréscimo na energia livre ao se ir do estado<br />

metálico para o estado oxidado. Consequentemente, essencialmente to<strong>dos</strong> os metais ocorrem na<br />

natureza como compostos - por exemplo, óxi<strong>dos</strong>, hidróxi<strong>dos</strong>, carbonatos, silicatos, sulfetos e<br />

sulfatos. Duas notáveis exceções são os metais nobres ouro e platina. Para êles, oxidação em muito<br />

ambientes não é favorável, e, portanto, êles podem existir na natureza no estado metálico.<br />

Tabela 18.2 - A Série Galvânica.<br />

18.3 - TAXAS DE CORROSÃO<br />

Os potenciais de meia-célula lista<strong>dos</strong> na Tabela 18.1 são parâmetros termodinâmicos que<br />

relacionam a sistemas em equilíbrio. Por exemplo, para discussões pertencentes às Figuras 18.2 e<br />

18.3, foi tacitamente suposto que não havia nenhum fluxo líquido de corrente através do circuito<br />

externo. Sistemas de corrosão reais não se encontram em equilíbrio; existirá um fluxo de elétrons do<br />

anodo para catodo (correspondendo ao curto-circuito das células eletroquímicas nas Figuras 18.2 e<br />

18.3), que significa que os parâmetros de potencial de meia-célula (Tabela 18.1) não podem ser<br />

aplica<strong>dos</strong>.<br />

Além disso, potenciais de meias-células representam a magnitude de uma força motriz, ou<br />

a tendência para a ocorrência da particular reação de meia-célula. Entretanto, dever-se-ía notar que<br />

embora estes potenciais possam ser usa<strong>dos</strong> para determinar senti<strong>dos</strong> de reação espontânea, êles<br />

não fornecem nenhuma informação no tocante às taxas de corrosão. Isto é, mesmo embora um ∆V<br />

calculado para uma específica situação de corrosão usando Equação 18.20 seja um um número<br />

positivo relativamente grande, a reação pode ocorrer apenas numa taxa insignificativamente baixa.<br />

Do ponto de vista da enengenharia, nós estamos interessa<strong>dos</strong> na previsão das taxas nas quais<br />

sistemas se corroem; isto requer a utilização de outros parâmetros, como discutido abaixo.<br />

A taxa de corrosão, ou taxa de remoção de material como uma consequência da ação<br />

química, é um importante parâmetro de corrosão. Isto pode ser expresso como taxa de<br />

penetração da corrosão (TPC ou CPR, em inglês), ou perda de espessura de material por<br />

unidadede tempo. A fórmula para este cálculo é<br />

CPR = KW/ρAt (18.23)<br />

onde W é a perda de peso após o tempo de exposição t ; ρ e A representam, respectivamente, a<br />

densidade e a área exposta da amostra e K é uma constante, sua magnitude dependendo do sistema<br />

de unidades empregado. A CPR é convenientemente expressa em termos de "mils"por ano ("mpy")

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