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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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TABELA 12.4 Designações, Composições, Propriedades Mecânicas e Aplicações Típicas para Aços<br />

inoxidáveis Austeníticos, Ferríticos, Martensíticos e Endurecíveis por Precipitação.<br />

Aços inoxidáveis martensíticos são capazes de ser térmicamente trata<strong>dos</strong> numa tal maneira<br />

que martensita é o microconstituinte principal. Adições de elementos de liga em significativas<br />

concentrações alteração acentuadamente no diagrama de fase ferro-carboneto de ferro (Figura 9.20).<br />

Para aços inoxidáveis austeníticos, o campo da fase austenita (ou γ) é estendido até à temperatura<br />

ambiente. Aços inoxidáveis ferríticos são compostos da fases ferrita-α (CCC). Aços inoxidáveis<br />

austeníticos e ferríticos são endureci<strong>dos</strong> e fortaleci<strong>dos</strong> por meio de trabalho a frio porque eles não são<br />

susceptíveis a tratamento térmico. Os aços inoxidáveis austeníticos são os mais resistentes à corrosão<br />

por causa <strong>dos</strong> altos teores de cromo e também das adições de níquel; e eles são produzi<strong>dos</strong> nas<br />

maiores quantidades. Tanto os aços inoxidáveis martensíticos quanto os aços inoxidáveis ferríticos são<br />

magnéticos; o aço inoxidável austenítico não é magnético.<br />

Alguns aços inoxidáveis são frequentemente usa<strong>dos</strong> a elevadas temperaturas e em ambientes<br />

severos porque eles resistem à oxidação e mantém sua integridade mecânica sob tais condições; o limite<br />

superior de temperatura em atmosferas oxidantes é cerca de 1000 o C (1800 o F). Equipamento<br />

empregando estes aços incluem turbinas a gás, caldeiras de vapor de alta temperatura, fornos de<br />

tratamento térmico, aeronave, mísseis e unidades de geração de potência nuclear. Também incluído na<br />

Tabela 12.4 é um aço inoxidável de ultra-alta resistência mecânica (17-7 PH) que é usualmente forte e<br />

resistente à corrosão. Fortalecimento é realizado por tratamentos térmicos de endurecimento por<br />

precipitação (Seção 11.7).<br />

12.6 - FERROS FUNDIDOS<br />

Genericamente, ferros fundi<strong>dos</strong> são uma classe de ligas ferrosas com teores de carbono acima<br />

de 2,1% em peso; na prática, entretanto, muitos e muitos ferros fundi<strong>dos</strong> contém entre 3,0e 4,5% C em<br />

peso e, em adição, outros elementos de liga. Um re-exame do diagrama de fases ferro-carboneto de<br />

ferro (Figura 9.20) revela que ligas dentro desta faixa de composição se tornam completamente líquidas<br />

em temperaturas entre aproximadamente 1150 e 1300 o C (2100 e 2350 o F), que é consideravelmente<br />

inferior àquela de fusão <strong>dos</strong> aços. Assim eles podem ser facilmente fundi<strong>dos</strong> e são susceptíveis à<br />

fundição. Além disso, alguns ferros fundi<strong>dos</strong> são frágeis e fundição é a técnica de fabricação mais<br />

conveniente.<br />

Cementita (Fe 3 C) é um composto metaestável, e sob algumas circunstâncias ela pode<br />

dissociar-se ou decompor-se para formar ferrita-α e grafita, de acordo com a reação<br />

Fe 3 C 6 3 Fe(α) + C(grafita) (12.1)<br />

Assim o diagrama de equilíbrio verdadeiro para ferro e carbono não é aquele apresentado na<br />

Figura 9.20, mas sim de preferência aquele mostrado na Figura 12.4. Os 2 diagramas são virtualmente<br />

idênticos no lado rico em ferro (por exemplo, temperaturas eutética e eutectóide para o sistema Fe-<br />

Fe 3 C são 1148 e 727 o C, respectivamente, que se comparam com 1154 e 738 o C para o sistema Fe-C);

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