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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Figura 21.10 - Gráfico de magnetização de saturação como uma função de temperatura para ferro e<br />

Fe 3 O 4 . [Adaptado a partir de J.Smit e H.P.J. Wijn, Ferrites, Copyright1959 por N.V. Philips<br />

Gloeilampenfabrieken, Eindhoven (Holland), Reimpresso por permissão]<br />

Antiferromagnetismo é também afetado pela temperatura; este comportamento<br />

desaparece naquilo que é chamado temperatura Néel. Em temperaturas superiores a este ponto,<br />

materiais antiferromagnéticos são também paramagnéticos.<br />

21.7 - DOMÍNIOS E HYSTERESE<br />

Qualquer material ferromagnético ou ferrimagnético que se encontra numa temperatura abaixo da T c<br />

é composto de regiões de pequenos volumes onde existe um alinhamento mútuo no mesmo sentido<br />

de to<strong>dos</strong> os momentos de dipolo magnético, como ilustrado na Figura 21.11. Uma tal região é<br />

denominada um domínio e cada um dêles é magnetizado até a magnetização de saturação. Domínios<br />

adjacentes são separa<strong>dos</strong> por limites (contornos ou paredes) de domínio, através <strong>dos</strong> quais o<br />

sentido de magnetização varia gradualmente (Figura 21.12). Normalmente, os domínios são<br />

microscópicos em tamanho e para uma amostra policristalina, cada grão pode consistir de mais de<br />

um único domínio. Assim, numa peça macroscópica de material, existirá um grande número de<br />

domínios e to<strong>dos</strong> êles podem ter diferentes orientações de magnetização. A magnitude do campo M<br />

para o sólido todo é o vetor soma das magnetizações de to<strong>dos</strong> os domínios, a contribuição decada<br />

domínio sendo pesado por sua fração de volume (contribuição ponderada volumétrica). Para uma<br />

amostra não magnetizada, o apropriado vetor soma ponderado das magnetizações de to<strong>dos</strong> os<br />

domínios é zero.<br />

Figura 21.11 - Desenho esquemático de domínios num material ferromagnético ou ferrimagnético; as<br />

setas representam dipolos magnéticos atômicos. Dentro de cada domínio, to<strong>dos</strong> os dipolos estão<br />

alinha<strong>dos</strong>, enquanto que o sentido de alinhamento varia de um domínio para um outro.<br />

Figura 21.12 - A mudança gradual na orientação de dipolo magnético através de uma parede de<br />

domínio. (A partirde W.D. Kingery, H.K. Bowen e D.R.Uhmann, Introduction to Ceramics, 2a.<br />

Edição, Copyright 1976 por John Wiley & Sons, New York. Reimpresso por permissão de John<br />

Wiley & Sons,Inc.).<br />

A densidade de fluxo B e a intensidade de campo H não são proporcionais para<br />

ferromgnetos e ferrimagnetos. Se o material estiver inicialmente desmagnetizado, então B varia como<br />

uma função de H como mostrado na Figura 21.13. A curva começa na origem e à medida em que H<br />

é aumentado, o campo B começa a crescer lentamente e depois mais rapidamente, finalmente se<br />

estabilizando e se tornando independente de H. Êste valor máximo de B é a densidade de fluxo de<br />

saturação B s e a correspondente magnetização é a magnetização de saturação M s , mencionada<br />

anteriormente. Uma vez que a permeabilidade µ na equação 21.2 é a inclinação da curva B versus

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