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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction<br />

William D. <strong>Callister</strong>, Jr., John Wiley & Sons, 1991.<br />

8. FALHA EM SERVIÇO<br />

8.1 - INTRODUÇÃO<br />

A falha de materiais de engenharia é quase sempre um evento indesejável por várias razões; estas<br />

incluem vidas humanas que são postas em risco, perdas econômicas e a interferência com a<br />

disponibilidade de produtos e serviços. Mesmo embora as causas de falhas e o comportamento de<br />

materiais possam ser conheci<strong>dos</strong>, prevenção de falhas é difícil de garantir. As causas usuais são<br />

seleção e processamento impróprios de materiais e inadequado projeto do componente ou seu mau<br />

uso. É responsabilidade do engenheiro antecipar-se e planejar-se para possível falha e, na<br />

eventualidade da ocorrência da falha, assessar sua causa e a seguir tomar medidas preventivas<br />

apropriadas contra incidentes futuros.<br />

Tópicos a serem aborda<strong>dos</strong> neste capítulo são os seguintes: fratura simples (tanto dútil<br />

quanto frágil), fundamentos de mecânica da fratura, testes de fratura por impacto,<br />

a transição dútil a frágil, fadiga e cripe. Estas discussões incluem mecanismos de falha, técnicas de<br />

teste e méto<strong>dos</strong> pelos quais falha pode ser prevenida ou controlada.<br />

FRATURA<br />

8.2 - FUNDAMENTOS DE FRATURA<br />

Fratura simples é a separação de um corpo em 2 ou mais peças em resposta a uma tensão imposta<br />

que é estática (isto é, constante ou variando lentamente com o tempo) e em temperaturas que são<br />

baixas relativamente à temperatura de fusão do material. A tensão aplicada pode ser de tração,<br />

compressão, cizalhamento ou torção; a presente discussão será confinada a fraturas que resultam a<br />

partir de cargas de tração uniaxial. Para materiais de engenharia, 2 mo<strong>dos</strong> de fratura são possíveis:<br />

dúteis e frágeis. A classificação baseia-se na capacidade de um material experimentar deformação<br />

plástica. <strong>Materiais</strong> dúteis tipicamente exibem substancial deformação plástica com alta absorção de<br />

energia antes da fratura. Por outro lado, existe normalmente pouca ou nenhuma deformação com<br />

baixa absorção de energia acompanhando uma fratura frágil. Os comportamentos tensão de traçãodeformação<br />

de ambos os tipos de fratura pode ser revisto na Figura 6.12.<br />

"Dútil" e "frágil" são termos relativos; se uma particular fratura é de um modo ou do outro<br />

depende da situação. Dutilidade pode ser quantificada em termos de porcentagem de elongação<br />

(Equação 6.10) e porcentagem de redução de área (Equação 6.11). Além disso, dutilidade é uma<br />

função da temperatura do material, da taxa de deformação e do estado de tensão.<br />

A disposição de materiais normalmente dúteis em falhar de uma maneira frágil é discutida na Seção<br />

8.6.<br />

Qualquer processo de fratura envolve 2 etapas - formação da trinca e sua propagação -<br />

em resposta a uma tensão imposta. O modo de fratura depende grandemente do mecanismo de<br />

propagação. Fratura dútil é altamente dependente do mecanismo de propagação de trinca. Fratura<br />

dútil é caracterizada por uma extensa deformação plástica na vizinhanca de uma trinca que avança.

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