30.01.2015 Views

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

esulta do movimento líquido (resultante) de fonons a partir de regiões quente par regiões<br />

frias de um corpo através do qual existe um gradiente de temperatura.<br />

Elétrons livres ou condutores participam na condução térmica eletrônica. Aos elétrons<br />

livres numa região quente da amostra é imposto um ganho em energia cinética. Então eles se<br />

migram para áreas mais frias, onde uma parte dessa energia cinética é transferida aos próprios<br />

átomos (como energia vibracional) como uma consequência de vibrações com fonons ou<br />

outras imperfeições no cristal. A contribuição relativa de k e à condutibilidade térmica total<br />

cresce com o aumento das concentrações de elétrons livres, de vez que mais elétrons são<br />

disponíveis para participar nesse processo de transferência de calor.<br />

Metais<br />

Em metais de alta pureza, o mecanismo eletrônico de transporte de calor é muito mais<br />

eficiente do que a constribuição de fonon porque os elétrons não são tão facilmente<br />

espalha<strong>dos</strong> como os fonons e têm velocidades maiores. Além disso, metais são extremamente<br />

bons condutores de calor porque existe um número relativamente grandes de elétrons livres<br />

que participam na condução térmica. As condutibilidades térmicas de vários metais comuns<br />

são fornecidas na Tabela 20.1; valores geralmente variam na faixa entre aproximadamente 20<br />

e 400 W.m -1 .K -1 .<br />

De vez que elétrons livres são responsáveis por conduções tanto elétrica quanto<br />

térmica em metais puros, tratamentos teóricos sugerem que as duas condutibilidades<br />

deveriam estar relacionadas de acordo com a lei de Wiedemann-Franz:<br />

L = k/σT (20.7)<br />

onde σ é a condutibilidade elétrica, T é a temperatura absoluta e L é uma constante. O<br />

valor teórico de L, 2,44 x 10 -8 ΩW. K -2 , deveria ser independente da temperatura e o mesmo<br />

para to<strong>dos</strong> os metais se a energia calorífica fosse transportada integralmente por elétrons<br />

livres. Incluí<strong>dos</strong> na Tabela 20.1 se encontram os valores de L experimentais para esses vários<br />

metais; nota-se que a concordância entre esses e o valor teórico é bastante razoável (bem<br />

dentro de um fator de 2).<br />

Metais de liga com impurezas resultam numa redução na condutibilidade térmica,<br />

pela mesma razão que a condutibilidade elétrica é diminuída (Seção 19.8); isto é, os átomos<br />

impurezas, especialmente quando em solução sólida, agem como centros de espalhamento,<br />

abaixando a eficiência do movimento de elétron. Um gráfico de condutibilidade térmica<br />

versus composição para ligas cobre-zinco (Figura 20.4) exibe este efeito. Também, aços<br />

inoxidáveis, que são altamente liga<strong>dos</strong>, se tornam relativamente resistentes ao transporte de<br />

calor.<br />

Figura 20.4 – Condutibilidade térmica versus composição para ligas cobre-zinco. (Adaptada a<br />

partir de Metals Handbook: Properties and Selection: Nonferrous Alloys and Pure Metals,<br />

Vol. 2, 9 th edition, H. Baker, Managing Editor, American Society for Metals, 1979, p.315).<br />

Cerâmicas<br />

<strong>Materiais</strong> não metálicos são isoladores térmicos na medida que eles têm falta de<br />

grande número de elétrons livres. Assim os fonons são os principais responsáveis pela

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!