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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction<br />

William D. <strong>Callister</strong>, Jr., John Wiley & Sons, Inc., New York, 1991.<br />

18. CORROSÃO E DEGRADAÇÃO DE MATERIAIS<br />

18.1 - INTRODUÇÃO<br />

Num grau ou num outro, um grande número de materiais experimentam algum tipo de<br />

interação com um grande número de ambientes diversos. Às vezes, tais interações prejudica a<br />

utilidade de um material como um resultado da deterioração de suas propriedades mecânicas (por<br />

exemplo, dutilidade e resistência), outras propriedades físicas, ou aparência. Ocasionalmente, para a<br />

humilhação de um engenheiro de projeto, o comportamento de degração de um material para<br />

alguma aplicação é ignorada, com consequências adversas.<br />

Mecanismos deterioradores são diferentes para os 3 tipos de materiais. Em metais existe<br />

uma efetiva perda de material quer por dissolução (corrosão) quer pela formação de carepa ou<br />

filme não metálico (oxidação). <strong>Materiais</strong> cerâmicos são relativamente resistentes à deterioração, que<br />

usualmente ocorre a elevadas temperaturas ou em ambientes bastantes extremos; o processo é<br />

frequentemente chamado corrosão. Para polímeros, mecanismos e consequências diferem-se<br />

daqueles para metais e cerâmicas, e o termo degradação é mais frequentemente usado. Polímeros<br />

podem dissolver-se quando expostos a um solvente líquido ou êles podem absorver o solvente e se<br />

inchar; também, radiação eletromagnética (principalmente a ultravioleta) e calor podem causar<br />

alterações na sua estrutura molecular.<br />

A deterioração de cada um destes tipos de materiais é discutida neste capítulo, com<br />

consideração especial ao mecanismo e resistência ao ataque por vários ambientes, e medidas para<br />

prevenir ou reduzir a degradação.<br />

CORROSÃO DE METAIS<br />

Corrosão é definida como um ataque destrutivo e não intencional de um metal; ela é<br />

eletroquímica e oridinariamente começa na superfície. O problema de corrosão metálica é um de<br />

proporções significativas; em termos econômicos, tem-se estimado que aproximadamente 5% da<br />

renda de nações industrializadas são gastos na prevenção da corrosão e na manutenção ou<br />

substituição <strong>dos</strong> produtos perdi<strong>dos</strong> ou contamina<strong>dos</strong> como um resultado de reações de corrosão.<br />

As consequências da corrosão são totalmente muito comuns. Exemplos familiares incluem o<br />

enferrujamento <strong>dos</strong> painéis do corpo do automóvel, <strong>dos</strong> radiadores e <strong>dos</strong> componentes de exaustão<br />

(canos de descarga).<br />

Ocasionalmente são tira<strong>dos</strong> proveitos vantajos <strong>dos</strong> processos de corrosão. Por exemplo,<br />

procedimentos de ataque, como discutido na Seção 4.9, faz uso da reatividade química seletiva <strong>dos</strong><br />

contornos de grão ou <strong>dos</strong> vários constituintes microestruturais. Também, o desenvolvimento<br />

corrente em bateriais secas é um resultado de processos de corrosão.<br />

18.2 - CONSIDERAÇÕES ELETROQUÍMICAS<br />

Para materiais metálicos, o processo de corrosão é normalmente eletroquímico, isto é,

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