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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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fracture") porque uma das superfícies que se acasalam encontra-se na forma de uma taça, a outra<br />

se parecendo com um cone. Neste tipo de amostra fraturada(Figura 8.3a), a região central interior<br />

da superfície tem uma aparência irregular e fibrosa, que é indicativa de deformação plástica.<br />

Figura 8.2 - Estágios na fratura em taça-e-cone (a) Empescoçamento inicial. (b) Formação de<br />

pequena cavidade. (c) Coalescência de cavidades para formar uma trinca. (d) Propagação de trinca.<br />

(e) Fratura cizalhante final num ângulo de 45 o em relação à direção da tensão. (A partir de<br />

K.M.Ralls, T.H. Courtney e J.Wulff, Introduction to Materials Science and Engineering. , p.468.<br />

Copyright 1976 por John Wiley & Sons, New York, Reimpresso por permissão de John Wiley &<br />

Sons, Inc.).<br />

Figura 8.3 (a) Fratura em taça-e-cone em alumínio. (b) Fratura frágil em aço doce. A partir de<br />

H.W.Hayden, W.G. Moffat e J.Wulff, The Structure and Properties of Materials, Vol. III,<br />

Mechanical Behavior, p.144, Copyright 1965 por John Wiley & Sons, New York, Reimpresso<br />

por permissão de John Wiley & Sons, Inc.)<br />

Informação muito mais detalhada relacionada ao mesmo de fratura é disponível a partir do<br />

exame microscópico, normalmente usando microscopia eletrônica.<br />

Estu<strong>dos</strong> deste tipo são denomina<strong>dos</strong> fractográficos.<br />

O microscópio eletrônico é preferido para exames fractográficos uma vez que êle tem uma<br />

resolução muito melhor e profundidade de campo muito maior do que os <strong>dos</strong> microscópios óticos;<br />

estas características são necessárias para revelar as características topográficas de superfícies de<br />

fratura. Ordinariamente, o microscópio eletrônico de varredura (MEV ou "SEM" em inglês) é usado<br />

e nele a amostra é vista diretamente.<br />

Quando a região central fibrosa de uma superfície de fratura em taça-e-cone é examinada<br />

com o microscópio eletrônico numa alta ampliação, verificar-se-á que ele consiste de numerosas<br />

"covinhas" esféricas (Figura 8.4a); esta estrutura é característica de fratura resultante de falha sob<br />

tensão uniaxial. Cada covinha é uma metade de um microvazio que se formou e se separou durante<br />

o processo de fratura. Covinhas também se forma sobre a borda de cizalhamento de 45 o da fratura<br />

em taça-e-cone. Entretanto, estas serão elongadas ou postas em forma de C como vistas na Figura<br />

8.4b. Esta forma parabólica pode ser indicativa de falha por cizalhamento. Além disto, outras<br />

características superficiais microscópicas de fratura são também possíveis. Fractografias tais como<br />

as mostradas nas Figuras 8.4a e 8.4b fornecem informação valiosa na análise de fratura, tais como o<br />

modo de fratura, o estado de tensão, bem como o local de inciação da trinca.<br />

Figura 8.4 (a) Fractografia eletrônica de varredura mostrando covinhas esféricas características de<br />

fratura dútil resultante de cargas de tração uniaxial. (b) fractografia eletrônica de varredura<br />

mostrando covinhas em forma parabólica característica de fratura dútil resultante de carga de<br />

cizalhamento. (A partir de R.W. Hertzberg, Deformation and Fracture Mechanics of<br />

Engineering Materials, 3a. Edição, Copyright 1989 por John Wiley & Sons, New York,<br />

Reimpresso por permissão de John Wiley & Sons, Inc.)

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