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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Deformação e escorregamento em materiais policristalinos é algo mais complexo. Por causa das<br />

orientações cristalográficas randômicas <strong>dos</strong> numerosos grãos, a direção de escorregamento varia de<br />

um grão para outro. Para cada um, o movimento de discordância ocorre ao longo do sistema de<br />

escorregamento que tem a orientação mais favorável, como definido acima. Isto é exemplificado<br />

por uma fotografia de uma amostra de cobre policristalina que foi deformada plasticamente (Figura<br />

7.10); antes da deformação a superfície foi polida. Linhas de escorregamento são visíveis e parece<br />

que para a maioria <strong>dos</strong> grãos 2 sistemas de escorregamento operaram, como evidenciado pelos 2<br />

conjuntos de linhas paralelas que também se intersectam. Além disso, variação na orientação de<br />

grão está indicada pela diferença em alinhamento das linhas de escorregamento para vários grãos.<br />

Figura 7.10 - Linhas de escorregamento na superfície de uma amostra policristalina de cobre que foi<br />

polida e subsequentemente deformada. 173x. (Fotomicrografia cortesiade C. Brady, National<br />

Bureau of Standards).<br />

Deformação plástica bruta de uma amostra policristalina corresponde à comparável<br />

distorção <strong>dos</strong> grãos individuais por meio de escorregamento. Durante a deformação, integridade<br />

mecânica e coerência são mantidas ao longo <strong>dos</strong> contornos de grão; isto é, os contornos de grão<br />

não se espedaçam ou não se abrem. Como uma consequência, cada grão individual é constrangido,<br />

num certo grau, na forma em que ele pode assumir por seus grãos vizinhos. A maneira na qual grãos<br />

se distorcem como um resultado de deformação plástica bruta é indicada na Figura 7.11. Antes da<br />

deformação os grãos são equiaxiais, ou têm aproximadamente a mesma dimensão em todas as<br />

direções. Para esta particular deformação, os grãos se tornaram elonga<strong>dos</strong> ao longo da direção na<br />

qual a amostra foi estendida.<br />

Figura 7.11 - Alteração da estrutura do grão de um metal policristalino como um resultado de<br />

deformação plástica.(a) Antes da deformação os gràos eram equiaxiais. (b) A deformação produziu<br />

grãos alonga<strong>dos</strong> 170x. (A partir de W.G.Moffatt, G.W. Pearsall e J.Wulff, The Structure and<br />

Properties of Materials, Vol.I, Structure, p.140, Copyright 1964 por John Wiley & Sons, New<br />

York, Reimpresso por permissão de John Wiley & Sons, Inc.).<br />

Metais policristalinos são mais fortes do que seus monocristais equivalentes, o que significa<br />

que maiores tensões são requeridas para iniciar escorregamento e o acompanhante escoamento.<br />

Isto é, até num grande grau, também um resultado de constrangimentos geométricos que são<br />

impostos sobre os grãos durante a deformação. Mesmo embora um monogrão pode ser<br />

favoravelmente orientado com a tensão aplicada para escorregar, êle não pode se defomar até que<br />

grãos adjacentes e menos favoravelmente orienta<strong>dos</strong> sejam capazes de se escorregar também; isto<br />

requer um maior nível de tensão aplicada.<br />

7.7 - DEFORMAÇÃO POR MACLAÇÃO

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