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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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instantânea; isto é, em resposta a uma tensão aplicada, a deformação acontece com atraso ou de<br />

forma dependente do tempo. Também, esta deformação não é reversível ou completamente<br />

recuperável após a tensão ter sido aliviada. Este fenômeno é demonstrado na Figura 16.8d.<br />

Para o comportamento viscoelástico intermediário, a imposição de uma tensão na maneira<br />

da Figura 16.8a resulta numa deformação instantânea, que é seguida por uma deformação viscosa,<br />

dependente do tempo, uma forma de anelasticidade (Seção 6.4); este comportamento está ilustrado<br />

na Figura 16.8c.<br />

Um exemplo familiar destes extremos viscoelásticos é encontrado um polímero de silicone<br />

que é vendido como uma novidade e conhecido como "silly putty" (massa de vidraceiro feito de<br />

silicone). Quando conformado em rolos para dar uma bola e a seguir derrubado sobre uma<br />

superfície horizontal, êle pula elasticamente - a taxa de deformação durante o pulo é muito rápida.<br />

Por outro lado, se puxado em tração com uma tensão aplicada gradualmente crescente, o material<br />

se alonga ou se escoa tal como um líquido altamente viscoso. Por este e outros materiais<br />

viscoelásticos, a taxa de deformação determina se a deformação é elástica ou viscosa.<br />

Módulo de RelaxaçãoViscoelástica<br />

O comportamento viscoelástico de materiais poliméricos depende tanto do tempo quanto<br />

da temperatura; várias técnicas experimentais podem ser usadas para medir e quantificar este<br />

comportamento. Medições de relaxação de tensão representam uma possibilidade. Com estes<br />

testes, uma amostra é incialmente deformada rapidamente em tração até um predeterminado e<br />

relativamente baixo nível de deformação. A tensão necessária para manter esta deformação é<br />

medida como uma função do tempo, enquanto a temperatura é mantida constante. Verifica-se que a<br />

tensão decresce com o tempo devido a processos de relaxação molecular que ocorrem dentro do<br />

polímero. Nós podemos definir um módulode relaxação E r (t), um módulo elástico dependente do<br />

tempo para polímeros viscoelásticos, como<br />

E r (t) = σ(t) / ε o (16.1)<br />

onde σ(t) é a medida tensão dependente do tempo e ε o é o nível de deformação, que é mantido<br />

constante.<br />

Além disso, a magnitude do módulode relaxação é uma função da temperatura; e para<br />

caracterizar mais completamente o comportamento viscoelástico de um polímero, medições<br />

isotérmicas de relaxação de tensão devem ser conduzidas ao longo de uma faixa de temperaturas. A<br />

Figura 16.9 é um gráfico esquemático de log E r (t) versus log tempo para um polímero que<br />

exibe comportamento viscoelástico; incluídas se encontram várias curvas geradas numa variedade de<br />

temperaturas. Vale a pena notar a partir desta figura: (1) o decréscimo de E r (t) com o tempo<br />

(correspondendo ao decaimento da tensão, Equação 16.1) e (2) o deslocamento de curvas de<br />

menores níveis de E r (t) com o aumento da temperatura.<br />

Figura 16.9 - Gráfico esquemático do logarítmo do módulo de relaxação versus logarítmo do<br />

tempo para um polímero viscoelástico; curvas isotérmicas são geradas a temperaturas T 1 até T 7 . A

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