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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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ligarem. Consequentemente, a temperatura de fusão é decrescida à medida em que a ramificação é<br />

aumentada. Ou, o aumento da massa molecular (ou do comprimento da cadeia) eleva a temperatura<br />

de fusão. As extremidades de cadeia são livres para se moverem em resposta a movimentos<br />

vibracionais. À medida em que o comprimento de cadeia é aumentado, o número de extremidades<br />

de cadeia é reduzido. Isto resulta num aumento em energia, que é necessário para estimular<br />

suficiente movimento vibracional para causar a fusão; esta energia adicional deve ser suprida por<br />

uma temperatura de fusão maior. As temperaturas de fusão de um número de polímeros estão<br />

contidas na Tabela 16.2.<br />

Tabela 16.2 - Temperaturas de Fusão e de Transição Vítrea para Alguns <strong>dos</strong> <strong>Materiais</strong> Poliméricos<br />

Mais Comuns.<br />

Para polímeros amorfos e durante o aquecimento, a transição vítrea corresponde à<br />

transformação a partir de um material rígido para um que tem características do tipo borracha. A<br />

temperatura de transição vítrea também depende de alguns componentes estruturais, que influenciam<br />

a capacidade de cadeias moleculares vibrarem e rodarem à medida em que a temperatura é elevada.<br />

Flexibilidade de cadeia provavelmente tem a influência mais pronunciada. Quanto mais rígida (ou<br />

menos flexível) for uma cadeia, tanto menor será a probabilidade dela experimentar movimento<br />

rotacional com a elevação da temperatura e tanto maior será a magnitude de T g . Flexibilidade de<br />

cadeia pode ser diminuída pela introdução de grupos de átomos volumosos ou grandes à cadeia<br />

polimérica, o que restringe a rotação molecular. Além disso, se ligações cruzadas entre cadeias<br />

forem introduzidas, movimento molecular também será restringido,com um subsequente aumento na<br />

T g . A Tabela 16.2 dá as temperaturas de transição vítrea para vários polímeros.<br />

A dependência de T g e de T m em relação à massa molecular é demonstrada na Figura<br />

16.7. Ambas as temperaturas sobem e depois se tornam independentes da massa molecular com o<br />

seu aumento. A Figura 16.7 ilustra também a influência da temperatura e da massa molecular sobre<br />

a natureza do polímero. Em temperaturas relativamente elevadas, existe um líquido fluido para<br />

massas moleculares baixas; enquanto isso, para massas moleculares intermediárias e altas<br />

prevalecem, respectivamente, esta<strong>dos</strong> de líquido viscoso e de sólido tipo borracha. Polímeros<br />

sóli<strong>dos</strong> cristalinos são forma<strong>dos</strong> em temperaturas inferiores e em massas moleculares menores, que<br />

desenvolvem caráter mais amorfo à medida em que a mssa molecular aumenta.<br />

Figura 16.7 - Dependência de propriedades de polímero bem como temperaturas de fusão e de<br />

transição vítrea em relação à massa molecular. (de F.W. Billmeyer, Jr., Textbook of Polymer<br />

Science, 3a. Edição, Copyright 1984 por John Wiley & Sons, New York. Reimpresso por<br />

permissão de John Wiley & Sons, Inc.)<br />

16.5 - POLÍMEROS TERMOPLÁSTICOS E TERMORÍGIDOS<br />

Um esquema de classificação de materiais poliméricos é de acordo com a resposta<br />

mecânica a elevadas temperaturas. Termoplásticos (ou polímeros termoplásticos) e<br />

Termorrígi<strong>dos</strong> (ou polímeros termorrígi<strong>dos</strong>) são as 2 divisões. Termoplásticos se amolecem

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