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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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verdadeira ε T definida por<br />

ε T = ln (l i / l o ) (6.15)<br />

Se não ocorrer nenhuma mudança de volume durante a deformação, isto é, se<br />

A i l i = A o l o (6.16)<br />

tensão verdadeira, tensão de engenharia, deformação verdadeira e deformação de engenharia estão<br />

relacionadas de acordo com as relações<br />

σ T = σ ( 1 + ε )<br />

ε T = ln ( 1 + ε )<br />

(6.17a)<br />

(6.17b)<br />

Equações 6.17a e 6.17b são válidas apenas até o estabelecimento do pescoço; além deste ponto a<br />

tensão verdadeira e deformação verdadeira deveríam ser calcula<strong>dos</strong> a partir da carga real, área de<br />

seção reta real e comprimento real da Base de Medida.<br />

Uma comparação esquemática <strong>dos</strong> comportamentos tensão-deformação de engenharia e<br />

verdadeira é feita na Figura 6.15. Vale a pena notar que a tensão verdadeira necessária para<br />

sustentar a crescente deformação continua a subir além do ponto de tração M'.<br />

Figura 6.15 - Uma comparação <strong>dos</strong> comportamentos típicos tensão de tração de engenharia versus<br />

deformação e tensão de tração verdadeira versus deformação. A formação de pescoço começa no<br />

ponto M na curva de engenharia, o qual corresponde a M' na curva verdadeira. Esta curva<br />

"corrigida" de tensão verdadeira-deformação verdadeira leva em conta o complexo estado de<br />

tensão no interior da região de pescoço.<br />

Coincidente com a formação de um pescoço é a introdução de um complexo estado de<br />

tensão dentro da região do pescoço (isto é, a existência de outros componentes em adição à tensão<br />

axial). Como uma consequência, a tensão correta (axial) dentro do pescoço é ligeiramente inferior<br />

do que aquela calculada a partir da carga aplicada e da área da seção reta do pescoço. Isto conduz<br />

à curva corrigida na Figura 6.15.<br />

Para alguns metais e ligas a região da curva de tensão-deformação verdadeira a partrir do<br />

estabelecimento da deformação plástica até o ponto no qual a formação de pescoço começa pode<br />

ser aproximadamente obtida por<br />

σ T = K ε n T (6.18)<br />

Nesta expressão K e n são constantes, cujos valores variarão de liga para liga e também<br />

dependerá da condição do material (isto é, se êle foi plasticamente deformado, tratado<br />

termicamente, etc..). O parâmetro n é às vezes denominado expoente de endurecimento por<br />

deformação e tem um valor menor do que a unidade. Valores de n e de K para várias ligas estão<br />

conti<strong>dos</strong> na Tabela 6.3.

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