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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Isto pode conduzir a uma significativa incerteza quando vida em fadiga e/ou limite(ou resistência) de<br />

fadiga estiver sendo considerado. A dispersão em resulta<strong>dos</strong> é uma consequência da sensibilidade<br />

da fadiga a um número de teste e de parâmetros de teste que são impossíveis de controlar<br />

precisamente. Estes parâmetros incluem fabricação da amostra e preparação da superfície, variáveis<br />

metalúrgicas, alinhamento da espécie no aparelho, tensão média e frequência de teste.<br />

Curvas S-N similares àquelas mostradas na figura 8.19 representam curvas de "melhor<br />

ajuste" que foram traçadas através <strong>dos</strong> pontos <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> de valor médio. É um pouco difícil de<br />

perceber que aproximadamente metade das amostras testadas realmente falharam em níveis de<br />

tensão que ficam aproximadamente 25% abaixo da curva (como deteminado com base nos<br />

tratamentos estatísticos).<br />

Foram desenvolvidas várias técnicas estatísticas que são usadas para especificar vida em<br />

fadiga e limite de fadiga em termos de probabilidades. Um meio conveniente de representar da<strong>dos</strong><br />

trata<strong>dos</strong> desta maneira é com uma série de curvas de probabilidade constante, várias das quais<br />

estão graficadas na Figura 8.20. O valor de P associado a cada curva representa a probabilidade de<br />

falha. Por exemplo, numa tensão de 30000 psi, nós esperamos que 1% das amostras falhem ao<br />

redor de 10 6 ciclos e 50% falhem ao redor de 2 x 10 7 ciclos, e assim por diante. Dever-se-ía<br />

lembrar que curvas S-N representadas na literatura são normalmente valores médios, a menos que<br />

doutra forma especificado.<br />

Os comportamentos de fadiga representa<strong>dos</strong> nas Figuras 8.19a e 8.19b pode ser<br />

classifica<strong>dos</strong> em 2 domínios. Um associado a relativamente altas cargas que produz não apenas<br />

deformação elástica mas também alguma deformação plástica durante cada ciclo.<br />

Consequentemente, vidas em fadiga são relativamente pequenas; este domínio é denominado<br />

fadiga de baixo-ciclo e ocorre com menos de cerca de 10 4 ou 10 5 ciclos. Para menos níveis de<br />

tensão onde deformações são totalmente elásticas, tem-se vidas mais longas. Isto é chamado fadiga<br />

de alto-ciclo porquanto um relativamente grande número de ciclos é requerido para produzir a falha<br />

por fadiga. Fadiga de alto-ciclo está associado com vidas em fadiga maiores do que 10 4 a 10 5<br />

ciclos.<br />

8.9 - INICIAÇÃO E PROPAGAÇÃO DE TRINCA<br />

O processo de falha por fadiga é caracterizado pelos 3 distintos estágios: (1) iniciação de trinca,<br />

onde uma pequena trinca se forma em algum ponto de alta concentração de tensão; (2) propagação<br />

de trinca, durante a qual esta trinca avança incrementalmente com cada ciclo de tensão; e (3) falha<br />

final, que ocorre muito rapidamente uma vez a trinca avançante tenha atingido um tamanho crítico. A<br />

vida em fadiga N f , o número total de ciclos para fadiga, portanto pode ser tomado como a soma do<br />

número de ciclos para iniciação de trinca N i e para propagação de trinca N p .<br />

N f = N i + N p (8.15)<br />

A contribuição do estágio final de falha à vida total em fadiga é significativa de vez que ela ocorre<br />

tão rapidamente. Porções de N i e de N p em relação à vida total dependem do particular material e<br />

das condições de teste. Em baixos níveis de tensão (isto é, para fadiga de alto-ciclo), uma grande

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