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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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poliparafenileno, “ polypyrrole” e polianilina que tenha sido dopada com apropriadas impurezas. Tal<br />

como é o caso com semicondutores, esses polímeros podem ser fabrica<strong>dos</strong> no tipo-n (isto é,<br />

elétron livre dominante) ou no tipo-p (isto é, buraco dominante), dependendo do dopante.<br />

Entretanto, ao contrário <strong>dos</strong> semicondutores, os átomos ou moléculas do dopante não substituem<br />

qualquer átomo do polímero.<br />

Polímeros de alta pureza têm estruturas de banda de elétrons características de isoladores<br />

elétricos (Figura 19.4c). O mecanismo pelo qual grandes números de elétrons livres e buracos são<br />

gera<strong>dos</strong> nesses polímeros condutores é complexo e não bem entendido. Em termos bem simples,<br />

parece que os átomos do dopante conduzem à formação de novas bandas de energia que se<br />

superpõem às bandas de valência e de condução do polímero intrínseco, dando origem a uma<br />

parcialmente preenchida banda de condução ou banda de valência, e a produção à temperatura<br />

ambiente de uma alta concentração de elétrons livres ou buracos. A orientação de cadeias de<br />

polímeros, quer mecânicamente (Seção 16.3) quer maganeticamente, durante a síntese resulta num<br />

material altamente anisotrópico tendo uma condutibilidade máxima ao longo da direção de<br />

orientação.<br />

Esses polímeros condutores têm o potencial para ser usado numa família de aplicações na<br />

medida que eles têm baixas densidades, são altamente flexíveis e são facilmente produzidas.<br />

Baterias recarregáveis estão sendo correntemente (referência a 1991) produzidas empregando<br />

eletro<strong>dos</strong> de polímero; em muitos aspectos essas são superiores às baterias feitas com suas<br />

contrapartes metálicas. Outras possíveis aplicações incluem enrolamento em componentes<br />

aeronavais e aeroespaciais, revestimentos “antistáticos” para teci<strong>dos</strong>, materiais para peneiramente<br />

eletromagnético e dispositivos eletrônicos (por exemplo, transistores e dio<strong>dos</strong>).<br />

COMPORTAMENTO DIELÉTRICO<br />

Um material dielétrico é um que é eletricamente isolante (não metálico) e exibe ou pode<br />

ser levado a exibir uma estrutura de dipolo elétrico; isto é, existe uma separação de entidades<br />

eletricamente carregadas positivas e negativas num nível molecular ou atômico. Esse conceito de um<br />

dipolo elétrico foi introduzido na Seção 2.7. Como um resultado de interaçõesde dipolo com o<br />

campo elétrico, materiais dielétricos são utiliza<strong>dos</strong> em capacitores.<br />

19.16 – CAPACITÂNCIA<br />

Quando uma voltagem é aplicada através de um capacitor, uma placa se torna<br />

positivamente carregada, a outra negativamente carregada, com o correspondente campo elétrico<br />

dirigido a partir da placa positiva para a placa negativa. A capacitância C está relacionada à<br />

quantidade de carga armazenada Q em ambos os la<strong>dos</strong> da placa por<br />

C = Q/V (19.24)<br />

Onde V é a voltagem aplicada através do capacitor. As unidades de capacitância são coulombs<br />

por volt, ou farads (F).<br />

Agora, considere um capacitor de placa paralela com um vácuo na região entre as placas<br />

(Figura 19.25a). A capacitância pode ser calculada a partir da correlação

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