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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Figura 17.10 - Diagrama esquemático ilustrando a produção de fita "prepreg" usando polímeros<br />

termorrígi<strong>dos</strong>.<br />

À temperatura ambiente a matriz termorrígida sofre reações de cura; portanto, o<br />

"prepreg"é estocado a 0 o C ou abaixo desta temperatura. Também, o tempo em uso à temperatura<br />

ambiente (ou "out-time") deve ser minimizado. Se apropriadamente manipulado, "prepreg"<br />

termorrígido tem um tempo de vida em serviço de pelo menos 6 meses e usualmente maiores.<br />

Tanto resinas termoplásticas quanto resinas termorrígidas são utilizadas; fibras de carbono,<br />

vidro e de "aramid" são os reforços comuns.<br />

A fabricação real começa com o assentamento uma sobre a outra de tira de "prepreg"<br />

sobre uma superfície usinada. Normalmente um número de camadas são assentadas umas sobre as<br />

outras (após a remoção a partir do papel de apoio do carregador) para fornecer a desejada<br />

espessura. O arranjo do assentamento em camadas pode ser unidirecional, mas muitas vezes a<br />

orientação da fibra é alternada para produzir lamina<strong>dos</strong> com cruzamento de camadas ou camadas<br />

em ângulo. A cura final é realizada pela simultânea aplicação de calor e de temperatura.<br />

O procedimento de assentamento de camadas pode ser realizado inteiramente à mão<br />

(assentamento à mão), onde o operador tanto corta os comprimentos da fita quanto os posiciona<br />

na desejada orientação sobre a superfície usinada. Alternativamente, os modelos de fita podem ser<br />

corta<strong>dos</strong> à máquina e depois assenta<strong>dos</strong> à mão. Custos de fabricação podem ser adicionalmente<br />

reduzi<strong>dos</strong> pela automação do assentamento do "prepreg" em camadas e outros procedimentos de<br />

fabricação (por exemplo, enrolamento de filmanento, como discutido abaixo), que virtualmente<br />

eliminam a necessidade de trabalho manual. Este méto<strong>dos</strong> automatiza<strong>dos</strong> são essenciais para que<br />

muitas aplicações de materiais compósitos sejam efetivas em termos de custo.<br />

Enrolamento de Filamento<br />

Enrolamento de Filamento é um processo pelo qual fibras reforçantes contínuas são<br />

precisamente posicionadas num prédeterminado modelo para formar uma forma ôca (vazada,<br />

usualmente cilíndrica). As fibras, quer como cabos individuais ou como feixe ("tows") são primeiro<br />

alimentadas através de um banho de resina e a seguir continuamente enroladas sobre um mandril,<br />

usualmente empregando um equipamento automatizado de enrolamento (Figura 17.11). Após o<br />

apropriado número de camadas terem sido aplicadas, cura é realizada quer numa estufa quer à<br />

temperatura ambiente, após o que o mandril é removido. Como uma alternativa, "prepregs" estreitos<br />

e finos (por exemplo, "tow pregs") 10 mm ou menos em largura pode ser enrolado com filamento.<br />

Figura 17.11 - Representações esquemáticas de técnicas de enrolamento de filamento helicoidal,<br />

circunferencial e polar.<br />

Vários modelos de enrolamento são possíveis (isto é, circunferencial, helical e polar) para

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