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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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<strong>dos</strong> sítios de inciação da trinca, frequentemente num forma circular ou semi-circular. Marcas-depraia<br />

(às vezes denominadas marcas de concha-de-mexilhão, "clamshell marks") são de dimensões<br />

macroscópicas (Figura 8.23) e podem ser observadas com a olho nu. Estas marcas são encontradas<br />

em componentes que experimentaram interrupções durante o estágio II de propgação - por<br />

exemplo, uma máquina que operou apenas durante as horas normais de (expediente) trabalho. Cada<br />

banda de marca-de-praia representa um período de tempo ao longo do qual ocorreu o crescimento<br />

de trinca.<br />

Por outro lado, estriações de fadiga são microscópicas em tamanho e só observáveis com<br />

o microscópio eletrônico (quer MET (ou "TEM") quer MEV (ou "SEM")). A Figura 8.24 é uma<br />

fractografia eletrônica que mostra esta característica. Cada estriação é pensada como<br />

representando a distância de avanço da frente da trinca durante um único ciclo de carregamento. A<br />

largura de estriação depende da faixa de tensão e cresce com o aumento da mesma.<br />

Neste ponto dever-se-ía enfatizar que embora tanto as marcas-de-praia quanto<br />

estriações sejam características de superfícies de fratura por fadiga tendo aparências semelhantes,<br />

elas, não obstante, são diferentes, tanto em origem quanto em tamanho. Podem existir literalmente<br />

milhares de estriações dentro de uma única marca-de-praia.<br />

Às vezes, a causa da falha pode ser deduzida após exame das superficies de falha. A<br />

presença de marcas-de-praia e/ou estriações numa superfície de fratura confirma que a causa da<br />

fratura foi fadiga. Não obstante, a ausência de uma ou ambas não exclui a fadiga como a causa da<br />

falha.<br />

Um comentário final a respeito das superfícies de falha por fadiga: Marcas-de-praia e<br />

estriações não aparecerão naquela região sobre a qual ocorre falha rápida. Em vez disto, falha<br />

rápida pode ser ou dútil ou frágil; evidência de deformação plástica estará presente para falha dútil e<br />

ausente em falha frágil. Esta região de falha pode ser notada na Figura 8.25.<br />

8.10 - TAXA DE PROPAGAÇÃO DE TRINCA<br />

Mesmo embora medidas possam ser tomadas para minimizar a possibilidade de falha por fadiga,<br />

trincas e sítios de nucleação de trinca sempre existirão em componentes estruturais. Sob a influência<br />

de tensões cíclicas, trincas se formarão inevitavelmente e crescerão; este processo, se não for<br />

impedido, pode ultimamente conduzir à falha. A intenção da presente discussão é desenvolver um<br />

critério pelo qual vida em fadiga possa ser prevista com base nos parâmetros do material e <strong>dos</strong><br />

esta<strong>dos</strong> de tensão. Princípios de mecânica de fratura (Seção 8.5) serão emprega<strong>dos</strong> porquanto o<br />

tratamento envolve determinação de um comprimento máximo detrinca que pode ser tolerado sem<br />

induzir à falha. Dever-se-ía notar que esta discussão relaciona-se ao domínio de fadiga de alto-ciclo,

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