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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction<br />

William D. <strong>Callister</strong>, Jr. , John Wiley & Sons, 1991.<br />

7. DISCORDÂNCIAS E MECANISMOS DE FORTALECIMENTO<br />

7.1 - INTRODUÇÃO<br />

Capítulo 6 explicou que materiais pode experimentar 2 tipos de deformação: elástica e plástica.<br />

Deformação plástica é permanente e resistência mecânica e dureza são medidas da resistência de<br />

um material à esta deformação. Numa escala microscópica, deformação plástica corresponde ao<br />

movimento líquido de grandes números de átomos em resposta a uma tensão aplicada. Durante este<br />

processo, ligações atômicas devem ser rompidas e depois reformadas. Em sóli<strong>dos</strong> cristalinos,<br />

deformação plástica muitas vezes envolve o movimento de discordâncias, defeitos cristalinos lineares<br />

que foram introduzi<strong>dos</strong> na Seção 4.4. Este capítulo discute as características de discordâncias e seu<br />

movimento em deformação plástica. Em adição, e provavelmente mais importantemente, são<br />

apresentadas várias técnicas para fortalecer metais monofásicos, sendo descritos os mecanismos<br />

delas em termos de discordâncias. Finalmente, as últimas seções deste capítulo são concernentes<br />

com os processos de recuperação e recristalização que ocorrem em metais plasticamente<br />

deforma<strong>dos</strong>, normalmente em elevadas temperaturas - e, em adição, crescimento de grão.<br />

DISCORDÂNCIAS E DEFORMAÇÃO PLÁSTICA<br />

Primeiros estu<strong>dos</strong> de materiais conduziram ao cálculo de resistências teóricas de cristais perfeitos,<br />

que eram muitas vezes maiores do que aqueles realmente medi<strong>dos</strong>. Durante a década de 1930 foi<br />

teorizado que esta discrepância em resistências mecânicas poderiam ser explicadas por um tipo de<br />

defeito cristalino linear que tinha se tornado conhecido a partir desta época como uma discordância.<br />

Entretanto, o estabelecimento da existência de tal defeito de discordância por observação direta<br />

com o microscópio eletrônico não havia acontecido até a década de 1950. Depois disto, evoluiu-se<br />

uma teoria de discordâncias que explica muitos <strong>dos</strong> fenômenos físicos e mecânicos em materiais<br />

cristalinos, principalmente metais e cerâmicas.<br />

7.2 - CONCEITOS BÁSICOS<br />

Discordâncias de aresta e de parafuso são os 2 tipos fundamentais de discordâncias. Numa<br />

discordância de aresta, existe localizada distorção da rede ao longo da extremidade de um meioplano<br />

extra de átomos, que também define a linha de discordância (Figura 4.3). Pode-se pensar<br />

que uma discordância em parafuso resulte a partir de uma distorção cizalhante; sua linha de<br />

discordância passa através do centro de uma espiral, rampa de plano atômico (Figure 4.4). Muitas<br />

discordâncias em materiais cristalinos têm componentes tanto de aresta quanto de parafuso; estas<br />

são discordâncias mistas (Figura 4.5).<br />

Deformação plástica corresponde ao movimento de um grande número de discordâncias.<br />

Um discordância de aresta se move em resposta a uma tensão cizalhante aplicada numa direção<br />

perpendicular à sua linha; a mecânica do movimento de discordância está representada na Figura

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