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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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18.13 - INTEMPERISMO<br />

Muitos materiais poliméricos servem em aplicações que requerem exposição às condições<br />

externas (da porta para fora). Qualquer degradação resultante é denominada intemperismo, que<br />

podem, de fato, ser uma combinação de vários processos diferentes. Sob estas condições<br />

deterioração é principalmente um resultado de oxidação, que é iniciada por radiação ultravioleta a<br />

partir do sol. Alguns polímeros tais como nailon e celulose são também susceptíveis à absorção de<br />

água, que produz uma redução na sua dureza e rigidez. Resistência ao intemperismo entre os vários<br />

polímeros é bastante diverso. Os fluorocarbonos são virtualmente inertes sob estas condições; mas<br />

alguns materiais, incluindo cloreto de polivinila e poliestireno, são susceptíveis ao intemperismo.<br />

SUMÁRIO<br />

Corrosão metálica é ordinariamente eletroquímica, envolvendo reações tanto de oxidação<br />

quanto de redução. Oxidação é a perda de peso <strong>dos</strong> elétrons de valêcia do átomo de metal; os<br />

resultantes íons de metal podem tanto passar para a solução corrosiva quanto formar um composto<br />

insolúvel. Durante a redução, estes elétrons são transferi<strong>dos</strong> a pelo menos uma outra espécie<br />

química. O caráter do ambiente de corrosão dita qual das várias reações de redução ocorrerá.<br />

Nem to<strong>dos</strong> os metais se oxidam com o mesmo grau de facilidade, que é demonstrado<br />

com um par galvânico; quando num eletrólito, um metal (anodo) corroer-se-á, enquanto que uma<br />

reação de redução ocorrerá no outro metal (o catodo). A magnitude do potencial elétrico que é<br />

estabelecido entre o anodo e o catodo é indicativo da força motriz para a reação de corrosão.<br />

A série de f.e.m. padrão e a série galvânica são simplesmente ordenamentos de materiais<br />

metálicos com base em suas tendências à corrosão quando alcopla<strong>dos</strong> a outros metais. Para a série<br />

de f.e.m. padrões, o ordenamento é baseado na magnitude da voltagem gerada quando a célula<br />

padrão de um metal é acoplada ao eletrodo padrão de hidrogênio a 25 o C (77 o F). A série galvânica<br />

consiste das reatividades relativas de metais e ligas em água do mar.<br />

Os potenciais de meia-célula na série de f.e.m. padrões são parâmetros termodinâmicos<br />

que são váli<strong>dos</strong> somente no equilíbrio; sistemas de corrosão não estão em equilíbrio. Além disso, as<br />

magntides destes potenciais não fornece nenhuma indicação quanto às taxas nas quais a reação de<br />

corrosão ocorre.<br />

A taxa de corrosão pode ser expressa como taxa de penetração de corrosão, isto é, a<br />

espessura de perda de material por unidade de tempo. "Mils por ano" e milímetros por ano são as<br />

unidades comuns para este parâmetro. Alternativamente, taxa é proporcional à densidade de<br />

corrente associada à reação eletroquímica.<br />

Sistemas de corrosão experimentarão polarização, que é um deslocamento de cada<br />

potencial de eletrodo a partir do seu valor de equilíbrio; a magnitude deste deslocamento é<br />

denominada sobretensão. A taxa de corrosão de uma reação é limitada por polarização, da qual<br />

existem 2 tipos - ativação e concentração. Da<strong>dos</strong> de polarização são grafica<strong>dos</strong> como potencial<br />

versus o logarítmo da densidade de corrente. A taxa de corrosão para uma particular reação pode<br />

ser calculada usando a densidade de corrente associada ao ponto de interseção das curvas de<br />

polarização das reações de oxidação e de redução.<br />

Um número de metais e ligas se passivam, ou perdem a sua reatividade química sob alguns<br />

circunstâncias ambientais. Este fenômeno é pensado como envolvendo a formação de uma fina<br />

película de óxido protetor. Aços inoxidáveis e ligas de alumínio exibem este tipo de comportamento.

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