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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Nesta expressão, N é o número total de sítios de átomos, Q v é a energia de ativação (energia de<br />

vibração requerida para a formação de uma vacância), T é a temperatura absoluta 1 , en kelvin, e k é<br />

a constante universal do gás ideal por molécula ou constante de Boltzmann. O valor de k é 1,38<br />

x 10 -23 J/atom-K, ou 8,62 x 10 -5 eV/atom-K, dependendo das unidades de Q v .<br />

___________________________________________________________________________<br />

_<br />

1 Temperatura absoluta em kelvin (K) é igual a o C + 273.<br />

2 Constante de Boltzman por mol de átomos se torna a constante R; num tal caso R = 8,31 J.mol -1 K -<br />

1<br />

ou 1,987 cal.mol -1 K -1 .<br />

___________________________________________________________________________<br />

_<br />

Assim, o número de vacâncias cresce exponencialmente com a temperatura; isto é, à medida em que<br />

T na equação 4.1 aumenta, também aumenta a expressão exp - (Q v / kT). Para muitos metais, a<br />

fração de vacâncias N v / N justo abaixo da temperatura de fusão é da ordem de 10 -4 ; isto é, um<br />

sítio da rede em cada 10000 estará vazio. Como indicam as discussões que se seguem, um número<br />

de outros parâmetros de materiais têm dependência exponencial em relação à temperatura similar<br />

àquela da Equação 4.1.<br />

Um auto-intersticial é um átomo do cristal que é comprimido (empurrado) para dentro<br />

de um sítio intersticial, um pequeno espaço vazio que sob condições ordinárias não é ocupado. Este<br />

tipo de defeito está também representado na Figura 4.1. Em metais, um auto-intersticial introduz<br />

distorções relativamente grandes na rede circundangte porque o átomo é substancialmente maior do<br />

que a posição intersticial em que está situado. Consequentemente, a formação deste defeito não é<br />

altamente provável, e êle existe em concentrações muito pequenas, que são significativamente<br />

menores do que aquelas para vacâncias.<br />

PROBLEMA EXEMPLO 4.1 (Vide no texto original).<br />

4.3 - IMPUREZAS EM SÓLIDOS<br />

Um metal puro consistindo de apenas um único tipo de átomo não é justamente possível; átomos<br />

impurezas ou estranhos estarão sempre presentes e alguns existirão como defeitos de ponto<br />

cristalinos. De fato, mesmo com técnicas relativamente sofisticadas, é difícil refinar metais até uma<br />

pureza que exceda 99,9999%. Neste nível, da ordem de 10 22 a 10 23 átomos impurezas estarão<br />

presentes num metro cúbico de material. Muitos metais familiares não são altamente puros; ao<br />

contrário, eles são ligas, nas quais átomos impurezas foram adiciona<strong>dos</strong> intencionalmente para<br />

conferir características específicas aos materiais. Ordinariamente se usada adicionar elementos de<br />

liga em metais para melhorar resistência mecânica e resisência à corrosão. Por exemplo, prata de lei<br />

é uma liga constituída de 92,5% de Prata e 7,5% de cobre. Em ambientes normais, prata pura é<br />

altamente resistente à corrosão, mas é também muito macia. A constituição de liga com cobre<br />

melhora significativamente a resistência mecânica, sem depreciar a resistência à corrosão<br />

apreciavelmente.

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