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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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núcleos muito pequenose crescem até que êles substituam completamente o material matriz,<br />

processos que envolvem difusão de curta distância. Vários estágios no processo de recristalização<br />

estão representa<strong>dos</strong> nas Figuras 7.21a a 7.21d; nestas fotomicrografias, os grãos pequenos são<br />

aqueles que se recristalizaram. Assim, recristalização de metais trabalha<strong>dos</strong> a frio pode ser usada<br />

para refinar a estrutura de grão.<br />

Figura 7.21 - Fotomicrografias mostrando vários estágios da recristalização e crescimento de grão<br />

de latão. (a) estrutura de grão trabalhado a frio (33%CW). (b) Estágio inicial de recristalização após<br />

aquecimento durante 3 s a 580 o C (1075 o F); os grãos muito pequenos são aqueles que se<br />

recristalizaram. (c) Substituição parcial <strong>dos</strong> grãos trabalha<strong>dos</strong> a frio por grãos recristaliza<strong>dos</strong> (4 s a<br />

580 o C. (d) Recristalização completa (8s a 580 o C). (e) Crescimento de grão após 15 min a 580 o C.<br />

(f) Crescimento de grão após 10 minutos a 700 o C (1290 o F). Todas as fotomicrografias 75x.<br />

(Fotomicrografia cortesia de J.E.Burke, General Electric Company.).<br />

Também, durante a recristalização, as propriedades mecânicas que foram mudadas como<br />

um resultado de trabalho a frio são restauradas de volta aos valores anteriores ao trabalho a frio; isto<br />

é, o metal se torna mais macio, mais fraco e também mais dútil. Alguns tratamentos térmicos são<br />

projeta<strong>dos</strong> para permitir a ocorrência da recristalização com estas modificações nas características<br />

mecânicas (Seção 11.2).<br />

Recristalização é um processo cuja extensão depende tanto do tempo quanto da<br />

temperatura. O grau (ou fração) de recristalização aumenta com o tempo, como pode ser notado<br />

nas fotomicrografias mostradas nas Figuras 7.21a-d. A explícita dependência da recristalização em<br />

relação ao tempo é deixada para ser tratada em mais detalhes na Seção 10.3.<br />

A influência da temperatura é demonstrada na Figura 7.22, que grafica o limite de<br />

resistência à tração e a dutilidade (à temperatura ambiente) de uma liga de latão como uma função<br />

da temperatura e pra um constante tempo de tratamento térmico de 1h. As estruturas de grão<br />

encontradas em vários estágios do processo são apresentadas esquematicamente.<br />

Figura 7.22 - A influência da temperatura de recozimento sobre o limite de resistência à tração e<br />

dutilidade de uma liga de latão. Tamanho de grão como uma função da temperatura de recozimento<br />

é indicada. Estrutura de grão durante os estágios de recuperação, recristalização e crescimento de<br />

grão é mostrada esquematicamente. (Adaptada a partir de G. Sachs e K.R. Van Horn, Practical<br />

Metallurgy, Applied Metallurgy and the Industrial Processing of Ferrous and Nonferrous<br />

Metals and Alloys, American Society for Metals, 1940, p.139.)<br />

O comportamento de recristalização de uma liga metálica particular é às vezes<br />

especificado em termos de uma temperatura de recristalização, a temperatura na qual a<br />

recristalização justo se completa em 1 h. Assim a temperatura de recristalização para liga de latão<br />

da Figura 7.22 é de cerca de 450 o C (850 o F). Tipicamente, ela se situa entre 1/3 e 1/2 da<br />

temperatura absoluta de fusão de um metal ou liga e depende de vários fatores, incluindo a<br />

quantidade de trabalho a frio prévio e a pureza da liga. O aumento da porcentagem de trabalho a

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