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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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solubilidade entre os campos das fases α e α + β decresce a partir desta concentração máxima<br />

até um valor muito baixo de teor de B em A no ponto N. Além disso, a composição da liga<br />

endurecível por precipitação deve ser menor do que a solubilidade máxima. Estas condições são<br />

necessárias mas não suficiente para que o endurecimento por precipitação ocorra num sistema de<br />

liga. Um requisito adicional é discutido abaixo.<br />

Tratamento Térmico de Solubilização<br />

O endurecimento por precipitação é realizado por 2 diferentes tratamentos térmicos. O<br />

primeiro é um tratamento térmico de solubilização no qual to<strong>dos</strong> os átomos solutos são<br />

dissolvi<strong>dos</strong> para formar uma solução sólida monofásica. Considere-se uma liga de composição C o<br />

na Figura 11.11. O tratamento consiste de aquecimento da liga até uma temperatura dentro do<br />

campo da fase α - digamos T o - e esperando até que toda a fase β que estivesse presente seja<br />

completamente dissolvida. Neste ponto, a liga consiste somente de uma fase α de composição C o .<br />

Este procedimento é seguido por um resfriamento rápido ou têmpera até à Temperatura T 1 , que<br />

para muitas ligas é a temperatura ambiente, numa extensão tal que qualquer difusão e a<br />

acompanhante formação de qualquer fase β seja evitada. Assim, existe uma situação de nãoequilíbrio<br />

na qual somente a fase α solução sólida supersaturada com átomos B está presente à<br />

temperatura T 1 ; neste estado a liga é relativamente macia e fraca. Além disso, para muitas ligas taxas<br />

de difusão à temperatura T 1 são extremamente baixas, de tal maneira que a monofase α é retida<br />

nesta temperatura por relativamente longos perío<strong>dos</strong> de tempo.<br />

Tratamento Térmico de Precipitação<br />

Para o segundo tratamento ou tratamento térmico de precipitação, a solução sólida<br />

supersaturada α é ordinariamente aquecida até uma temperatura intermediária T 2 (Figura 11.11)<br />

dentro da região bifásica α + β , temperatura na qual as taxas de difusão se tornam apreciáveis. A<br />

fase precipitado β começa a se formar como partículas finamente dispersas de composição C β ,<br />

cujo processo é às vezes denominado "envelhecimento". Após apropriado tempo de envelhecimento<br />

à temperatura T 2 , a liga é resfriada até à temperatura ambiente; normalmente, esta taxa de<br />

resfriamento não é uma importante consideração. Tanto o tratamento térmico de solubilização<br />

quanto o tratamento térmico de precipitação estão representa<strong>dos</strong> no gráfico temperatura-versustempo,<br />

Figura 11.12. O caráter destas partículas β e, subsequentemente, a resistência mecânica e a<br />

dureza da liga, depende tanto da temperatura de precipitação T 2 quanto do tempo de<br />

envelhecimento nesta temperatura. Para algumas ligas, envelhecimento ocorre espontaneamente à<br />

temperatura ambiente ao longo de extensos perío<strong>dos</strong> de tempo.<br />

Figura 11.12 Gráfico esquemático temperatura-versus-tempo mostrando tanto o tratamento térmico<br />

de solubilização quanto o tratamento térmico de precipitação para endurecimento por precipitação.<br />

A dependência do crescimento das partículas de precipitado βem relação ao tempo e à<br />

temperatura sob condições de tratamento térmico isotérmico pode ser representada por curvas em

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