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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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As propriedades magnéticas macroscópicas de um material são uma consequência de interações<br />

entre um campo magnético externo e e os momentos de dipolo magnéticos <strong>dos</strong> átomos constituintes.<br />

Associa<strong>dos</strong> a cada um <strong>dos</strong> elétrons individuais estão os momentos magnéticos tanto de orbital<br />

quanto de "spin". O momento magnético resultante (líquido) para um átomo é justo a soma das<br />

contribuições de seus elétrons, onde haverá cancelamento de momento de "spin"e de orbital para<br />

pares de elétrons.<br />

Diamagnetismo resulta de mudanças no movimento orbital do elétron que é induzida por<br />

um campo externo. O efeito é extremamente pequeno e com sentido oposto ao do campo aplicado.<br />

To<strong>dos</strong> os materiais são diamagnéticos. <strong>Materiais</strong> paramagnéticos são aqueles tendo dipolos<br />

atômicos permanentes, que são aciona<strong>dos</strong> individualmente e são alinha<strong>dos</strong> no sentido de um campo<br />

externo. De vez que as magnetizações são relativamente pequenas e persistem apenas quando<br />

houver a presença de um campo aplicado, materiais diamagnéticos e paramagnéticos são<br />

considera<strong>dos</strong> como sendo não-magnéticos.<br />

Magnetizações grandes e permanentes podem ser estabelecidas dentro <strong>dos</strong> metais<br />

ferromagnéticos (Fe,Co,Ni). Momentos de dipolo magnético atômico têm origem no "spin", que<br />

são emparelha<strong>dos</strong> e mutuamente alinha<strong>dos</strong> com momentos de átomos adjacentes.<br />

Emparelhamento antiparalelo de momento de "spin"de cátions adjacentes é encontrado em<br />

materiais iônicos. Aqueles nos quais existe cancelamento total de momentos de "spin" são<br />

denomina<strong>dos</strong> antiferromagnéticos. Com ferrimagnetismo, magnetização permanente é possível<br />

porque o cancelamento de momento de "spin"é incompleto. Para ferritas cúbicas, a magnetização<br />

líquida resulta a partir de íons divalentes (por exemplo, Fe 2+ ) que residem nos sítios octaédricos da<br />

rede, os momentos de "spin" deles sendo mutuamente alinha<strong>dos</strong>.<br />

Com a elevação da temperatura, vibrações térmicas aumentadas tendem a contrabalançar<br />

as forças de emparelhamento de dipolo em materiais ferromagnéticos e ferrimagnéticos.<br />

Consequentemente, a magnetização de saturação gradualmente decresce com a elevação da<br />

temperatura, até à temperatura Curie, ponto em que ela cai até praticamente zero; acima da T c estes<br />

materiais são paramagnéticos.<br />

Abaixo da sua temperatura Curie, um material ferromagnético ou ferrimagnético é<br />

composto de domínios - regiões de pequeno volume dentro das quais to<strong>dos</strong> os momentos de dipolo<br />

estão mutuamente alinha<strong>dos</strong> e a magnetização se encontra saturada. A magnetização total do sólido<br />

é justo o apropriadamente ponderado vetor soma das magnetizaçòes de to<strong>dos</strong> estes domínios. À<br />

medida em que um campo magnético externo é aplicado, domínios tendo vetores de magnetização<br />

orienta<strong>dos</strong> no sentido do campo crescem às expensas <strong>dos</strong> domínios que orientações de<br />

magnetização desfavoráveis . Numa saturação total, o sólido todo se encontra como um monodomínio<br />

e a magnetização é alinhada com o sentido do campo. A variação na estrutura do domínio<br />

com o aumento ou reversão do campo magnético é realizada pelo movimento das paredes de<br />

domínio. Ambas as histereses (o retardamento do campo B atrás do campo aplicado H ) bem<br />

como a magnetização permanente (ou remanescente) resulta a partir da resitência ao movimento<br />

destas paredes de domínio.<br />

Para materiais magnéticos macios, domínios de paredes de domínio é fácil durante a<br />

magnetização e desmagnetização. Consequentemente, êles têm pequenos ciclos de histerese e<br />

baixas perdas de energia. O movimento da parede de domínio é mais difícil para materiais<br />

magnéticos duros, que resultam em ciclos de histere maiores; uma vez que maiores campos são<br />

requeri<strong>dos</strong> para desmagnetizar estes materiais, a magnetização é mais permanente.<br />

Supercondutividade têm sido observada num número de materiais, nos quais, ao serem<br />

resfria<strong>dos</strong> e na vizinhança da temperatura de zero absoluto, a resistividade elétrica desaparece. O

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