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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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dependência do módulo de relaxação em relação à temperatura está representada como log E r (t)<br />

versus temperatura.<br />

Para representar a influência da temperatura, os pontos <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> são toma<strong>dos</strong> num<br />

tempo específico a partir do gráfico de log E r (t) versus log tempo - por exemplo, t 1 na Figura<br />

16.9 - e então atravessadamente (ou diagonalmente) graficado na forma de log E r (t) versus<br />

temperatura. A Figura 16.10 é um tal gráfico para um polistireno (atático) amorfo; neste caso, t 1 foi<br />

arbitrariamente tomado como 10s após a aplicação da carga. Várias regiões distintas podem ser<br />

notadas na curva mostrada na figura. Para a primeira, nas mais baixas temperaturas, na região<br />

vítrea, o material é rígido e frágil, e o valor de E r (10) é aquele do módulo elástico, que inicialmente é<br />

virtualmente independente da temperatura. Nesta faixa de temperatura, as características tensãodeformação<br />

são como representadas na Figura 16.8b. Num nível molecular, as cadeias moleculares<br />

longas são essencialmente congeladas na sua posição a estas temperaturas.<br />

Figura 16.10 - Logarítmo do módulo de relaxação versus temperatura para polistireno amorfo,<br />

mostrando as 5 diferentes regiões de comportamento viscoelástico. (de A.v. Tobolsky, Properties<br />

and Structure of Polymers. Copyright 1960 por John Wiley & Sons, New York. Reimpresso por<br />

permissão de John Wiley & Sons, Inc.).<br />

À medida em que a temperatura é aumentada, E r (10) cai abruptamente por um fator de<br />

10 3 dentro de um intervalo de temperatura de 20 o C; isto é algumas vezes denominado região dura<br />

("leathery"), ou de transição vítrea, e T g cai perto da extremidade superior de temperatura; para<br />

polistireno (Figura 16.10), T g = 100 o C. Dentro desta região de temperatura, uma amostra de<br />

polímero será duro (rijo); isto é, deformação será dependente do tempo e não totalmente<br />

recuperável ao se aliviar a carga aplicada, características esboçadas na Figura 16.8c. Ao longo<br />

destas temperaturas, as vibrações atômicas são tais que as moléculas começam a experimentar<br />

movimentos de cadeia coordena<strong>dos</strong>.<br />

Dentro da região de temperatura do patamar elastomérico ( Figura 16.10), o material se<br />

deforma de maneira análoga a de uma borracha; aqui, estão presentes as componentes tanto elástica<br />

quanto viscosa, e a deformação é fácil de ser produzida porque o módulo de relaxação é<br />

relativamente baixo.<br />

As duas últimas regiões de alta temperatura são as de escoamento elastomérico e o<br />

escoamento viscoso. Ao serem aqueci<strong>dos</strong> através destas temperaturas, o material experimenta uma<br />

gradual transição a um estado de borracha macia e finalmente a um de líquido viscoso. Dentro da<br />

região de escoamento viscoso, o módulo decresce acentuadamente com o aumento da temperatura;<br />

e, de novo, o comportamento deformação-tempo está representado na Figura 16.8d. De um ponto<br />

de vista molecular, movimento de cadeia se intensifica de maneira tão grande que para escoamento<br />

viscoso, os segmentos da rede experimentam movimentos de vibração e rotação bastante<br />

independentes entre si. Nestas temperaturas, qualquer deformação é inteiramente viscosa.<br />

Normalmente, o comportamento de deformação de um polímero viscoso é especificado<br />

em termos de viscosidade, uma medida da resistência de um material ao escoamento por forças<br />

cizalhantes. Viscosidade é discutida para vidros inorgânicos na Seção 13.8.<br />

A taxa de aplicação de tensão também influencia as características viscoelásticas. O<br />

aumento da taxa de carregamento tem a mesma influência que aquela de abaixamento da

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