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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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10.9 - REVISÃO DE TRANSFORMAÇÕES DE FASE DE LIGAS FERRO-CARBONO<br />

Neste capítulo foram discutidas várias diferentes microestruturas que podem ser produzidas em ligas<br />

ferro-carbono dependendo do tratamento térmico. A Figura 10.27 sumaria os passos de<br />

transformação que produzem estas várias microestruturas. Aqui, é suposto que perlita, bainita e<br />

martensita resultam de tratamentos com resfriamento contínuo; além disso,a formação de bainita é<br />

apenas possível para aços-liga (não aços carbono comuns) como delineado acima.<br />

Figura 10.27 - Transformações possíveis envolvendo a decomposição da austenita. Setas cheias,<br />

transformações envolvendo difusão; setas tracejadas, transformação sem difusão.<br />

SUMÁRIO<br />

Os temas deste capítulo foram transformações de fase em metais - modificações na estrutura de fase<br />

ou microestrutura - e como elas podem afetar as propriedades mecânicas. Algumas transformações<br />

envolvem fenômenos de difusão, que significam que seu progresso é dependente do tempo. Para<br />

estas, alguns <strong>dos</strong> conceitos cinéticos básicos foram explora<strong>dos</strong>, inclusive a relação entre o grau de<br />

completamento da reação e tempo, a noção da taxa de transformação e como a taxa depende da<br />

temperatura.<br />

Como um assunto prático, diagramas de fases são severamente restringido em relação às<br />

transformações de ligas multifásicas porque eles não fornecem nenhuma informação sobre as taxas<br />

de transformação. O elemento de tempo é incorporado tanto no diagrama de transformação<br />

isotérmica quanto no diagrama de transformação sob resfriamento contínuo; o progresso da<br />

transformação é uma função da temperatura e o tempo decorrido é expresso para uma liga<br />

específica para os tratamentos à temperatura constante e para resfriamento contínuo,<br />

respectivamente. Diagramas de ambos os tipos foram apresenta<strong>dos</strong> para aços e sua utilidade em<br />

relação à previsão <strong>dos</strong> produtos microestruturais foi discutida.<br />

Vários microconstituintes são possíveis para aços, a formação <strong>dos</strong> mesmos depende da<br />

composição e do tratamento térmico. Estes microconstituintes incluem perlitas fina e grossa e bainita,<br />

que são compostos das fases ferrita e cementita e resultam a partir da decomposição da austenita<br />

via processos difusionais. Uma microestrutura esferoidita (também consistindo das fases ferrita e<br />

cementita) pode ser produzida quando uma amostra de aço composta de quaisquer das<br />

microestruturas precedentes é termicamente tratada numa temperatura justo abaixo da eutetóide. As<br />

características mecânicas <strong>dos</strong> aços perlíticos, bainíticos e esferoidíticos foram comparadas e também<br />

explicadas em termos de seus microconstituintes.<br />

Martensita, ainda um outro produto de transformação em aços, resulta quando austenita é<br />

resfriada muito rapidamente. Ela é uma estrutura metaestável e monofásica que pode ser produzida<br />

em aços por uma transformação sem difusão e instantânea da austenita. O progresso da<br />

transformação é dependente mais da temperatura do que do tempo e pode ser representado tanto<br />

no diagrama de transformação isotérmica quanto no diagrama de transformação sob resfriamento

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