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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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H, pode-se notar a partir da Figura 21.13 que a permeabilidade varia como dependente de H.<br />

Ocasionalmente, a inclinação da curva B versus H em H = 0 é especificada como uma propriedade<br />

de material que é denominada permeabilidade inicial µ i , como indicada na Figura 21.13.<br />

Figura 21.13 - O comportamento B versus H para um material ferromagnético ou ferrimagnético que<br />

era incialmente desmagnetizado. Configurações de domínio durante vários estágios de magnetização<br />

estão representadas. Densidade de fluxo de saturação B s , magnetização M s e permeabilidade inicial<br />

µ i estão também indicadas. (Adaptada a partir de O.H. Wyatt e D.Dew-Hughes, Metals, Ceramics<br />

and Polymers , Cambridge University Press, 1974).<br />

À medida em que um campo H é aplicado, os domínios mudam de forma e de tamanho<br />

pelo movimento <strong>dos</strong> limites de domínio. Estruturas esquemáticas de domínio estão representadas em<br />

vários pontos ao longo da curva B versus H na Figura 21.13. Inicialmente, os momentos <strong>dos</strong><br />

domínios constituintes estão randomicamente orienta<strong>dos</strong> de maneira que não existe nenhum campo<br />

líquido (resultante) B (ou M ). À medida em que campo externo é aplicado, os domínios que estão<br />

orienta<strong>dos</strong> em sentido favoráveis ao campo aplicado (ou quase alinha<strong>dos</strong> com o mesmo campo)<br />

crescem às expensas daqueles que estão desfavoravelmente orienta<strong>dos</strong>. Êste processo continua com<br />

o crescimento da força de campo até que a amostra macroscópica se torne um único domínio, que<br />

é aproximadamente alinhado com o campo. A saturação é encontrada quando este domínio, por<br />

meio de rotação, se torna orientado com o campo H. Alteração da estrutura de domínio com o<br />

campo magnético para um monocristal de ferro é mostrado na página 676.<br />

A partir da saturação, ponto S na Figura 21.14, à medida em que o campo H é reduzido<br />

por reversão do sentido do campo, a curva não retraça seu passo original. É produzido um efeito de<br />

histerese em que o campo B se atrasa em relação ao campo H, ou decresce numa taxa menor. Em<br />

campo H igual a zero (ponto R na curva), existe um campo B residual que é chamado a<br />

remanescência ("remanence"), ou densidade de fluxo remanescente, B r ; o material remanesce<br />

magnetizado na ausência de um campo H externo.<br />

Figura 21.14 - Densidade de fluxo magnético versus força do campo magnético para um material<br />

ferromagnético para saturação direta e reversa (pontos S e S' ). O ciclo de histerese está<br />

representado pela curva cheia; a linha tracejada indica a magnetização inicial. A remanescência B r e<br />

a força coersiva H c são também mostradas.<br />

O comportamento de histerese e a magnetização permanente pode ser explica<strong>dos</strong> pelo<br />

movimento das paredes de domínio. Ao se reverter o sentido do campo a partir do ponto de<br />

saturação (ponto S na Figura 21.14), o processo pelo qual a estrutura de domínio varia é revertido.<br />

Primeiro existe uma rotação do domínio individual com o campo revertido. A seguir,domínios tendo<br />

momentos magnéticos alinha<strong>dos</strong> com o novo campo se formam e crescem às expensas <strong>dos</strong><br />

domínios anteriores. Crítica à esta explicação é a resistência ao movimento de paredes de domínio<br />

que ocorre em resposta ao aumento do campo magnético no sentido oposto; isto explica o atraso<br />

do campo B em relação ao campo H, ou histerese. Quando o campo aplicado atinge zero, existe<br />

ainda alguma fração de volume de domínios orienta<strong>dos</strong> no sentido anterior, o que explica a<br />

existência da remanescência B r .

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