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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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fluência mínima ou taxa de fluência de estado estacionário ε s . Ela é o parâmetro de projeto de<br />

engenharia que é considerado para aplicações de longa vida, tal como componente de uma planta<br />

de potêcia nuclear que é planejada para operar durante várias décadas, e quando falha ou<br />

demasiada deformação não é uma opção. Por outro lado, para muitas situações de fluência de<br />

relativamente curta vida (por exemplo lâminas de turbina em aviões militares ou bicos de motores de<br />

foguetes), tempo de vida para a ruptura t r é a dominante consideração de projeto; êle também<br />

está indicado na Figura 8.32. Naturalmente, para a sua determinação, testes de fluência devem ser<br />

conduzidas até o ponto da falha; estes são denomina<strong>dos</strong> testes de ruptura de fluência. Assim um<br />

conhecimento destas características de fluência de um material permite ao engenheiro de projeto<br />

determinar sua adequacidade para uma aplicação específica.<br />

8.14 - EFEITOS DA TENSÃO E DA TEMPERATURA<br />

Tanto temperatura quanto o nível da tensão aplicada influenciam as características de fluência<br />

(Figura 8.33). Numa temperatura substancialmente abaixo de 0,4 T m e após a deformação inicial,<br />

o esticamento é virtualmente independente do tempo. Com o aumento da tensão ou da temperatura,<br />

o seguinte será notado: (1) a deformação instantânea no tempo da aplicação de tensão aumenta; (2)<br />

a taxa de fluência em estado estacionário é aumentada; e (3) o tempo de vida de ruptura é<br />

diminuído.<br />

Figura 8.33 - Influência da tensão σ e da temperatura T sobre o comportamento de fluência.<br />

Os resulta<strong>dos</strong> de testes de ruptura por fluência são muito comumente apresenta<strong>dos</strong> como<br />

o logarítmo da tensão versus o logarítmo do tempo de vida. A Figura 8.34 é um tal gráfico para uma<br />

liga de níquel em que se pode observar a existência de uma correlação linear em cada temperatura.<br />

Para algumas ligas e ao longo de relativamente grandes faixas de tensão, não linearidade é<br />

observada.<br />

Figura 8.34 - Logarítmo da tensão versus logarítmo do tempo de vida de ruptura para uma liga de<br />

níquel de baixo carbono nas 3 temperaturas. (A partir de Metals Handbook: Properties and<br />

Selection : Stainless Steels, Tool Materials and Special Purpose Metals, Vol.3, 9a. Edição, D.<br />

Benjamin, Editor Senior, American Society for Metals,1980, p.130).<br />

Foram desenvolvidas correlações empíricas nas quais é expressa a taxa de fluência em<br />

estado estacionário como uma função da temperatura. Sua dependência em relação à tensão é<br />

escrita na forma<br />

_ s = K 1 σ n (8.23)<br />

onde K 1 e n são constantes do material. Um gráfico do logarítmo de _ s versus o logarítmo de σ<br />

fornece uma linha retacom inclinação n ; isto é mostrado na Figura 8.35 para uma liga de níquel em

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