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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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desta liga em relação às transformações que ocorrem durante o resfriamento. ( Adaptado a partir<br />

de H.E.McGannon, Editor, The Making, Shaping and Treating of Steel, 9a. Edição, United<br />

States Steel Coporation, Pittsburg,1971, p.1096).<br />

Suficientemente interessante, a taxa crítica de resfriamento é diminuída mesmo na presença<br />

de carbono. De fato, ligas ferro-carbono contendo menos do que cerca de 0,25%C não são<br />

normalmente tratadas termicamente para formar martensita porque as requeridas taxas de<br />

resfriamento são demasiado rápidas não são práticas. Outros elementos de liga que são<br />

particularmente efetivas para tornarem os aços tratáveis termicamente são cromo, níquel,<br />

molibdênio, manganês, silício e tungstênio; entretanto, estes elementos devem estar em solução<br />

sólida com a austenita por ocasião da têmpera.<br />

Em resumo, diagramas de transformação isotérmica e sob resfriamento contínuo são, num<br />

sentido, diagramas de fase nos quais o parâmetro tempo é introduzido. Cada um é<br />

experimentalmente determinado para uma liga de especificada composição, as variáveis sendo<br />

temperatura e tempo. Estes diagramas permitem a previsão da microestrutura após algum período<br />

de tempo para tratamentos térmicos à temperatura constante e sob resfriamento contínuo,<br />

respectivamente,<br />

10.7 - COMPORTAMENTO MECÂNICO DE LIGAS FERRO-CARBONO<br />

Nós vamos discutir o comportamento mecânico de ligas ferro-carbono tendo as microestruturas<br />

discutidas até agora, isto é, perlita fina e grossa, esferoidita, bainita e martensita. Para todas, exceto<br />

martensita, 2 fases estão presentes (isto é, ferrita e cementita); e desse modo uma oportunidade para<br />

explorar várias correlações entre propriedade mecânica-microestrutura que existe para estas ligas é<br />

fornecida.<br />

Perlita<br />

Cementita é muito mais dura mas mais frágil do que a ferrita. Assim, o aumento a fração de Fe 3 C<br />

num aço enquanto mantém-se outros elementos microestruturais constantes resultará num material<br />

mais duro e mais forte. Isto é demonstrado na Figura 10.21a, na qual as resistências à tração e ao<br />

escoamento bem como o número de dureza Brinell são grafica<strong>dos</strong> como uma função porcentagem<br />

de carbono em peso (ou equivalentemente como a porcentagem de Fe 3 C) para aços que são<br />

compostos de perlita fina. To<strong>dos</strong> os 3 parâmetros crescem com o aumento da concentração de<br />

carbono. Porquanto a cementita é mais frágil, o aumento do seu teor resultará num decréscimo tanto<br />

da dutilidade quanto da tenacidade (ou energia de impacto). Estes efeitos são mostra<strong>dos</strong> na Figura<br />

10.21b para os mesmos aços perlíticos finos.<br />

Figura 10.21 (a) Resistência ao escoamento, resistência à tração e dureza Brinell versus<br />

concentração de carbono para aços carbono comuns tendo microestruturas que consistem de perlita<br />

fina. (b) Dutilidade (%EL e %AR) e energia de impacto Izod versus concentração de carbono para

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