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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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cristalinos são cúbico, tetragonal, hexagonal, ortorrômbico, romboédrico, monoclínico e triclínico.<br />

As correlações de parâmetro de rede e o esboço da célula unitária para cada sistema cristalino está<br />

representado na Tabela 3.2. O sistema cúbico, para o qual a = b = c e α = β = γ = 90 o , tem o<br />

mais alto grau de simetria. A simetria mínima é exibida pelo sistema triclínico, de vez que a … b … c<br />

e α… β … γ.<br />

A partir da discussão das estruturas cristalinas metálicas, deveria ficar claro que tanto a<br />

estrutura cristalina CFC quanto a estrutura cristalina CCC pertencem ao sistema cristalino cúbico,<br />

enquanto que HC cai dentro do hexagonal. A célula unitária hexagonal realmente consiste de 3<br />

paralelepípe<strong>dos</strong> situa<strong>dos</strong> como mostrado na Tabela 3.2.<br />

DIREÇÕES E PLANOS CRISTALOGRÁFICOS<br />

Quando estiver lidando com materiais cristalinos, às vezes se torna necessário especificar algum<br />

particular plano cristalográfico de átomos ou uma direção cristalográfica. Foram estabelecidas<br />

convenções de nomenclatura onde 3 números inteiros ou índices são usa<strong>dos</strong> para designar direções<br />

e planos. A base para determinar valores <strong>dos</strong> índices é a célula unitária, com um sistema de<br />

coordenadas consistindo de 3 eixos (x, y e z) situa<strong>dos</strong> num <strong>dos</strong> cantos e coincidindo com as arestas<br />

da célula unitária, como mostrado na Figura 3.4. Para alguns sistemas cristalinos - isto é, hexagonal,<br />

romboédrico, monoclínico e triclínico - os 3 eixos não são mutuamente perpendiculares, como no<br />

familiar esquema de coordenada Cartesiana.<br />

3.8 - DIREÇÕES CRISTALOGRÁFICAS<br />

Uma direção cristalográfica é definida como uma linha entre 2 pontos, ou um vetor. As seguintes<br />

etapas são utilizadas na determinação <strong>dos</strong> 3 índices direcionais:<br />

(1a.) Um vetor de comprimento conveniente é posicionado tal que ele passe através da origem do<br />

sistema coordenado. Qualquer vetor pode ser transladado através da rede cristalina sem<br />

alteração, se paralelismo for mantido.<br />

(2a.) O comprimento da projeção do vetor sobre cada um <strong>dos</strong> 3 eixos é determinado; estes<br />

comprimentos são medi<strong>dos</strong> em temos das dimensões da célula unitária a, b e c.<br />

(3a.) Estes 3 números são multiplica<strong>dos</strong> ou dividi<strong>dos</strong> por um fator comum a fim de reduzi-los aos<br />

menores valores inteiros.<br />

(4a.) Os 3 índices, não separa<strong>dos</strong> por vírgula, são conti<strong>dos</strong> entre colchetes, da seguinte maneira:<br />

[uvw]. Os números inteiros u, v e w correspondem às projeções reduzidas ao longo <strong>dos</strong><br />

eixos x, y e z, respectivamente.<br />

Para cada um <strong>dos</strong> 3 eixos, existirão coordenadas tanto positivas quanto negativas. Assim,<br />

são também possíveis índices negativos que são representa<strong>dos</strong> por uma barra sobre o apropriado<br />

índice. Por exemplo, a direção [1_1] poderia ter uma componente na direção y. Também, mudança<br />

nos sinais de to<strong>dos</strong> os índices produz uma direção antiparalela; isto é [_1_] é diretamente oposta a<br />

[1_1]. Se mais de uma direção ou plano tiver que ser especificado para uma particular estrutura, é<br />

imperativo, para a manutenção consistência, que uma convenção positivo-negativo, uma vez

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