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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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Figura 11.10 Use de da<strong>dos</strong> de temperabilidade na geração de perfis de dureza. (a) A taxa de<br />

resfriamento em água no centro de uma amostra de 2 polegadas (50mm) de diâmetro é<br />

determinada. (b) A taxa de resfriamento é convertida à uma dureza HRC para um aço 1040. (c) A<br />

dureza Rockwell é graficada no perfil radial de dureza.<br />

ENDURECIMENTO POR PRECIPITAÇÃO<br />

A resistência mecânica e a dureza de algumas ligas metálicas podem ser melhoradas pela<br />

formação de partículass extremamente pequenas uniformemente dispersas de uma segunda fase<br />

dentro da matriz da fase original; isto deve ser realizado por apropria<strong>dos</strong> tratamento térmicos. O<br />

processo é chamado endurecimento por precipitação porque as pequenas partículas de uma nova<br />

fase são denominadas "precipita<strong>dos</strong>". "Endurecimento por envelhecimento" é também usado para<br />

designar este procedimento porque a resistência mecânica se desenvolve com o tempo,ou à medida<br />

em que a liga se envelhece. Exemplos de ligas que são endurecidas por tratamentos de precipitação<br />

incluem alumínio-cobre, alumínio-silício, cobre-berílio, cobre-estanho, e magnésio-alumínio; algumas<br />

ligas ferrosas são também endurecíveis por precipitação.<br />

Endurecimento porprecipitação e tratamento de aço para formar martensita revenida são<br />

fenômenos totalmente diferentes, mesmo embora os procedimentyos de tratamento térmico sejam<br />

similares; portanto, os processos não deveríam ser confundi<strong>dos</strong>. A diferença principal reside nos<br />

mecanismos pelos quais endurecimento e fortalecimento são encontra<strong>dos</strong>. Isto deveria ficar claro ao<br />

se explicar o endurecimento por precipitação.<br />

11.7 - TRATAMENTOS TÉRMICOS<br />

Porquanto o endurecimento por precipitação resulta do desenvolvimento de partículas de<br />

uma nova fase, uma explicação do procedimento de tratamento térmico é facilitada pelo uso de um<br />

diagrama de fase. Mesmo embora, na prática, muitas ligas endurecíveis por precipitação contenham<br />

2 ou mais elementos de liga,a discussão é simplificada por referência a um sistema binário. O<br />

diagrama defase deve ser da forma mostrada pelo sistema hipotético A-B da Figura 11.11.<br />

Figura 11.11 - Diagrama de fase hipotético para uma liga endurecível por precipitação de<br />

composição C o .<br />

Duas características requeridas devem ser mostras pelos diagramas de fases de sistemas<br />

de ligas para endurecimento por precipitação: um apreciável máximo de solubilidade de um<br />

componente no outro, da ordem de vários porcentos; e um limite de solubilidade que decresça<br />

rapidamente em concentração do componente principal com a queda da temperatura. Ambas estas<br />

condições devem estão satisfeitas por este diagrama de fase hipotético (Figura 11.11). A<br />

solubilidade máxima corresponde ao ponto de composiçãoM. Em adição, o contorno de limite de

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