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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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vez que estes da<strong>dos</strong> são às vezes usa<strong>dos</strong> em conjunção com curvas de temperabilidade. Diagramas<br />

similares àquelas da Figura 11.8 têm também sido geradas para geometria outras que cilíndricas (por<br />

exemplo, placas planas).<br />

Figura 11.8 Taxa de resfriamento como uma função de diâmetro, ( em 4 posições: na superfície, a<br />

3/4 do raio, a meio raio (1/2 R) e centro) para barras cilíndricas temperadas em medianamente<br />

agita<strong>dos</strong> meios: (a) água e (b) óleo. Posições Jominy equivalentes estão incluídas ao longo doeixo<br />

basal. (Adaptado a partir de Metals Handbook: Properties and Selection, Irons and Steels,<br />

Vol.1, 9a.Edição, B. Bardes, Editor, American Society for Metals, 1978, p.492).<br />

Uma utilidade de tais diagramas é na previsão de dureza transversal ao longo da seção<br />

reta de uma amostra. Por exemplo, Figura 11.9a compara as distribuições de dureza radial de<br />

amostras cilíndricas de aços-carbono(1040) e de aços-liga (4140); ambos têm um diâmetro de 2<br />

polegadas (50mm) e foram temperadas em água. A diferença em temperabilidade é evidente a partir<br />

destes 2 perfis. O diâmetroda amostra também influencia a distribuição de dureza, como<br />

demonstrado na Figura11.9b, que grafica os perfis de dureza para cilíndros de de aço 4140 de 2 e<br />

4 polegadas (50 e 100 mm) de diâmetro. O Exemplo 11.1 ilustra como estes perfis de dureza são<br />

determina<strong>dos</strong>.<br />

Figura 11.9. Perfis radiais de dureza para (a) amostras de cilíndricas de 2 polegadas (50 mm) de<br />

diâmetro de aços 1040 e 4140 em água medianamente agitada, e (b) amostras cilíndricas de 2 e 4<br />

polegadas (50 e 100 mm) de diâmetro de aço 4140 temperadas em água medianamente agitada.<br />

Até onde a forma da amostra estiver concerne, de vez que a energia calorífica é dissipada<br />

ao meio de têmpera na superfície da amostra, a taxa de resfriamento para um particular meio de<br />

tratamento de têmpera depende da razão entre a área da superficie e a massa da amostra. Quanto<br />

maior for esta razão, tanto maior será a taxa de resfriamento e, consequentemente, tanto mais<br />

profundo o seu efeito. Formas irregulares com arestas e cantos têm maiores razões superfície-paramassa<br />

do que formas regulares e arredondadas (por exemplo, esferas e cilíndros) e são assim mais<br />

susceptíveis a endurecimento por têmpera.<br />

Existe uma multiplicidade de aços que são susceptíveis a um tratamento térmico<br />

martensítico e um <strong>dos</strong> mais importantes critérios no processo de seleção é a temperabilidade.<br />

Curvas de temperabilidade, quando utilizadas em conjunção com gráficos tais como aqueles da<br />

Figura 11.8 para vários meios de têmpera, podem ser usa<strong>dos</strong> para determinar se um particular aço<br />

é adequado para uma particular aplicação. Ou, de maneira oposta , pode-se determinar se um<br />

procedimento de têmpera é apropriado para uma liga. Para partes que estão envolvidas em<br />

aplicações de relativamente altas tensões, um mínimo de 80% de martensita deve ser produzido<br />

através de todo o interior como uma consequência do procedimento de têmpera. Apenas um<br />

mínimo de 50% é requerido para partes moderadamente tensionadas.<br />

EXEMPLO 11.1

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