30.01.2015 Views

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Figura 6.18 - Correlações entre dureza e limite de resistência à tração de aço, latão e ferro fundido.<br />

(Da<strong>dos</strong> toma<strong>dos</strong> a partir de Metals Handbook: Propriedades e Seleção, Irons and Steels, Vol. 1,<br />

9a. Edicão, B. Bardes, Editor, American Society for Metals, 1978,p.36 e 461; e Metals<br />

Handbook: Properties and Selection: Nonferrous Alloys and Pure Metals, Vol.2, 9a. edição, H.<br />

Baker, Managing Editor, American Society for Metals, 1979, p.327).<br />

6.11 - VARIABILIDADE DE PROPRIEDADES DE MATERIAIS<br />

Neste ponto vale a pena discutir uma questão que às vezes provoca problemas a muitos estudantes<br />

de engenharia, isto é, que as propriedades de materiais não são quantidades exatas. Isto é, mesmo<br />

se nós tivéssemos um aparelho de medição muito precisa e um altamente controlado procedimento<br />

de teste, haverá sempre uma dispersão ou variabilidade nos da<strong>dos</strong> que são coleta<strong>dos</strong> a partir de<br />

amostras do mesmo material. Por exemplo, considere-se um número de idênticas amostras de<br />

tração que são preparadas a partir de uma única barra de alguma liga metálica, cujas amostras são<br />

subsequentemente testadas quanto a tensão-deformação no mesmo aparelho. Nós iríamos muito<br />

provavelmente observar que cada resultante gráfico de tensão-deformação é ligeiramente diferente<br />

<strong>dos</strong> outros. Isto poderia conduzir a uma variedade de valores de módulos de elasticidade, limite<br />

convencional de elasticidade e limite de resistência à tração. Um número de fatores conduz a<br />

incertezas nos da<strong>dos</strong> medi<strong>dos</strong>. Estes incluem o método de teste, variações nos procedimentos de<br />

fabricação da amostra, desvios do perador e calibração do aparelho. Além disso, dentro de um<br />

mesmo lote de material podem existir inhomogeneidades e/ou ligeiras diferenças de composição ou<br />

ligeiras outras diferenças de lote para lote. Naturalmente, apropriadas medidas deveríam ser<br />

tomadas para minimizar a possibilidade de êrros de medição e também para atenuar aqueles fatores<br />

que conduzem à variabilidade <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>.<br />

Dever-se-ía também mencionar que este dispersão existe para outras propriedades de<br />

materiais tais como densidade, condutividade elétrica e coeficiente de expansão térmica.<br />

É importante para o engenheiro projetista conscientizar-se de que esta dispersão e<br />

variabilidade das propriedades <strong>dos</strong> materiais são inevitáveis e deve ser tratada com propriedade.<br />

Ocasionalmente, da<strong>dos</strong> devem ser submeti<strong>dos</strong> a tratamentos estatísticos e probabilidades<br />

determinadas. Por exemplo, em vez de fazer uma pergunta, "Qual é a resistência à fratura desta<br />

liga" o engenheiro deveria acostumar-se a perguntar, "Qual é a probabilidade de falha desta liga<br />

sob estas circunstâncias dadas".<br />

A despeito da variação de alguma propriedade medida, especificação de um valor "típico" é<br />

ainda desejável. Mais comumente, o valor típico é descrito tomando-se uma média <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong>. Isto<br />

é obtido dividindo-se a soma de to<strong>dos</strong> os valores medi<strong>dos</strong> pelo número de medições tomadas. Em<br />

termos matemáticos, a média _ de algum parâmetro x é<br />

_ = [ 3 i = 1<br />

i = n x i ] / n (6.20)<br />

onde n é o número de observações ou medições e x i é o valor de uma medida discreta.<br />

Às vezes é desejável quantificar o grau de dispersão, ou espalhamento, <strong>dos</strong> da<strong>dos</strong> medi<strong>dos</strong>.<br />

A medida mais comum desta variabilidade é o desvio padrão s, que é determinado usando a

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!