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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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MATERIALS SCIENCE AND ENGINEERING An Introduction<br />

William D. <strong>Callister</strong>, Jr. - John Wiley & Sons, Inc., New York, NY, 1991.<br />

3. A ESTRUTURA DE SÓLIDOS CRISTALINOS<br />

3.1 - INTRODUÇÃO<br />

O Capítulo 2 dedicou-se principalmente aos vários tipos de ligação atômica, que são determinadas<br />

pela estrutura eletrônica <strong>dos</strong> átomos individuais. A presente discussão é devotada ao seguinte nível<br />

da estrutura <strong>dos</strong> materiais, especificamente, a alguns <strong>dos</strong> arranjos que podem ser adota<strong>dos</strong> pelos<br />

átomos no estado sólido. Dentro deste horizonte, conceitos de cristalinidade e não-cristalinidade são<br />

introduzi<strong>dos</strong>. Para sóli<strong>dos</strong> cristalinos a noção de estrutura cristalina é apresentada, especificamente<br />

em termos de uma célula unitária. As 3 estruturas cristalinas comuns encontradas em metais são<br />

discutidas em detalhe, juntamente com o esquema pelo qual direções e planos cristalográficos são<br />

expressos. Monocristais, materiais policristalinos e não-cristalinos são considera<strong>dos</strong>.<br />

ESTRUTURAS CRISTALINAS<br />

3.2 - CONCEITOS FUNDAMENTAIS<br />

<strong>Materiais</strong> sóli<strong>dos</strong> podem ser classifica<strong>dos</strong> de acordo com a regularidade com que átomos ou íons<br />

se arranjam entre si. Um material cristalino é um no qual átomos estão situa<strong>dos</strong> numa disposição<br />

repetitiva ou periódica ao longo de grandes distâncias atômicas; isto é, existe uma ordenação de<br />

grande alcance tal que na solidificação, os átomos se posicionarão entre si num modo tridimensional<br />

repetitivo, onde cada átomo está ligado aos seus átomos vizinhos mais próximos. To<strong>dos</strong> os metais,<br />

muitos materiais cerâmicos, e certos polímeros foram estruturas cristalinas sob condições normais de<br />

solidificação. Para aqueles que não se cristalizam, não existe esta ordenação atômica de longo<br />

alcance; estes materiais não-cristalinos ou amorfos são discuti<strong>dos</strong> brevemente ao final desta<br />

capítulo.<br />

Algumas das propriedades <strong>dos</strong> sóli<strong>dos</strong> cristalinos depende da estrutura cristalina do<br />

material, a maneira na qual átomos, íons ou moléculas são espacialmente arranja<strong>dos</strong>. Existe um<br />

extremamente grande número de estruturas cristalinas diferentes todas elas tendo uma ordenação<br />

atômica de longo alcance; estas variam desde estruturas relativamente simples para metais, até<br />

estruturas excessivamente complexas, como exibidas por alguns materiais cerâmicos ou poliméricos.<br />

A presente discussão trata das várias estruturas cristalinas metálicas comuns. Capítulos 13 e 15 são<br />

devota<strong>dos</strong> a estruturas cristalinas para cerâmicas e polímeros, respectivamente.<br />

Quando se descreve estruturas cristalinas, pensa-se em átomos (ou íons) como sendo<br />

esferas sólidas tendo diâmetros bem defini<strong>dos</strong>. Isto é denominado modelo atômico de esfera<br />

rígida no qual as esferas representando os átomos vizinhos mais próximos se tocam entre si. Um<br />

exemplo do modelo de esfera rígida para o arranjo atômico encontrado em alguns <strong>dos</strong> metais<br />

elementares comuns é exposto na Figura 3.1c. Neste caso particular to<strong>dos</strong> os átomos são idênticos.<br />

Algumas vezes o termo rede é usado no contexto de estruturas cristalinas; neste sentido "rede"<br />

significa um arranjo tridimensional de pontos coincidindo com as posições <strong>dos</strong> átomos (ou centros<br />

de esferas).

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