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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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ecristalização é permitida. Ordinariamente é desejada uma microestrutura de grãos finos e,<br />

portanto, o tratamento térmico é terminado antes que ocorra um apreciável crescimento de grão. A<br />

oxidação superficial ou a formação de carepa pode ser evitada ou minimizada mediante o<br />

recozimento em temperatura relativamente baixa (mas acima da temperatura de recristalização), ou<br />

numa atmosfera não-oxidante.<br />

11.3 - ALÍVIO DE TENSÃO<br />

Tensões residuais internas podem desenvolver-se nas peças de metal em resposta ao<br />

seguinte: (1) processos de deformação plástica tais como usinagem e lixamento; (2) resfriamento<br />

não-uniforme de uma peça que foi processada ou fabricada numa temperatura elevada, tal como<br />

uma solda ou uma fundição; e (3) uma transformação de fase que é induzida pelo resfriamento onde<br />

as fases matriz e produto têm diferentes densidades. Distorção e empenamento podem resultar se as<br />

tensões residuais não forem removidas. Êles podem ser elimina<strong>dos</strong> por um tratamento térmico de<br />

recozimento para alívio de tensão no qual a peça é aquecida até à recomendada temperatura,<br />

mantida ali durante um tempo longo suficiente para atingir uma temperatura uniforme e, finalmente,<br />

resfriada até à temperatura ambiente em ar. A temperatura de recozimento é ordinariamente uma<br />

temperatura relativamente baixa de tal maneira que os efeitos resultantes do trabalho a frio e de<br />

outros tratamentos não são afeta<strong>dos</strong>.<br />

11.4 - RECOZIMENTO DE LIGAS FERROSAS<br />

Vários diferentes procedimentos de recozimento são emprega<strong>dos</strong> para melhorar as<br />

propriedades de ligas de aço. Entretanto, antes que os mesmos sejam discuti<strong>dos</strong>, algum comentário<br />

relativo à denominação de limites (contornos) de fase é necessário. A Figura 11.1 mostra a porção<br />

do diagrama de fase ferro-carboneto de ferro na vizinhança do ponto eutetóide. A linha horizontal na<br />

temperatura eutetóide, convencionalmente denominada A 1 , é chamada a temperatura crítica<br />

inferior, abaixo da qual, nas condições de equilíbrio, toda a austenita ter-se-á transformado às<br />

fases ferrita e cementita. Os limites de fase denota<strong>dos</strong> como A 3 e A cm representam as linhas de<br />

temperatura crítica superior, para aços hipoentetóide e hipereutetóide, respectivamente. Para<br />

temperaturas e composições acima destes limites, apenas a fase austenita predominará. Conforme<br />

explicado na Seção 9.15, outros elementos de liga deslocarão o ponto eutetóide e as posições<br />

destas linhas de limite de fase.<br />

Figura 11.1 - O diagrama de fase ferro-carboneto de ferro na vizinhança do ponto eutetóide,<br />

indicando faixas de temperatura de tratamento térmico para aços carbono comuns. (Adaptado a<br />

partir de Metals Handbook, T. Lyman, Editor, American Society for Metals, 1948, p.661).<br />

Normalização<br />

Aços que foram plasticamente deforma<strong>dos</strong> por, por exemplo, uma operação de<br />

laminação, consistem de grãos de perlita (e, muito provavelmente, uma fase proeutetóide), que

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