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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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equilíbrio θ, dentro da fase matriz. Tamanhos de partícula de fases reais são muitos maiores do que<br />

aqueles mostra<strong>dos</strong> aqui.<br />

Os efeitos de fortalecimento e endurecimento mostra<strong>dos</strong> na Figura 11.13 resultam das<br />

inumeráveis partículas destas fases de transição e metaestáveis. Como notado na figura, a resistência<br />

mecânica máxima coincide com a formação da faseθ', que pode ser preservada no resfriamento da<br />

liga até à temperatura ambiente. Superenvelhecimento resulta do continuo crescimento de partícula e<br />

o desenvolvimento de fases θ' e θ.<br />

O processo de fortalecimento é acelerado à medida em que a temperatura é elevada. Isto<br />

é demonstrado na Figura 11.16a, um gráfico de limite de escoamento versus o logarítmo do tempo<br />

para uma liga de alumínio 2014 em diferentes temeperaturas de precipitação. Idealmente,<br />

temperatura e tempo para o tratamento térmico de precipitação deveria ser projetada para produzir<br />

uma dureza ou resistência mecânica na vizinhança do máximo. Associada com um aumento na<br />

resistência mecânica está uma redução na dutilidade. Isto é demonstrado na Figura 11.16b para a<br />

mesma liga de alumínio 2014 a várias temperaturas.<br />

Figura 11.16 As características de endurecimento por precipitação de uma liga de alumínio 2014<br />

(0,9%Si, 4,4%Cu, 0,8%Mn, 0,5%Mg, em peso) em 4 diferentes temperaturas de envelhecimento:<br />

(a) limite de escoamento, e (b) dutilidade (%EL). (Adaptado a partir de Metals Handbook:<br />

Properties and Selection: Nonferrous Alloys and Pure Metals, Vol.2, 9a.Edição, H. Baker,<br />

Managing Editor, American Society for Metals, 1979, p.41).<br />

Nem todas as ligas que satisfazem as condições supra-citadas em relação à composição e<br />

configuração do diagrama de fases são susceptíveis ao endurecimento por precipitação. Em adição,<br />

deformações de rede devem ser estabelecidas na interface precipitado-matriz. Para ligas alumíniocobre,<br />

existe uma distorção da estrutura da rede cristalina ao redor e dentro da vizinhança de<br />

partículas destas fases de transição (Figura 11.15b). Durante a deformação plástica, movimentos de<br />

discordâncias são efetivamente impedi<strong>dos</strong> como um resulta<strong>dos</strong> destas distorções e,<br />

consequentemente, a liga se torna mais dura e mais forte. À medida que a fase θ se forma, o<br />

resultante superenvelhecimento (amolecimento e enfraquecimento) é explicado por uma redução na<br />

distância ao escorregamento que é oferecido por estas partículas de precipitado.<br />

Ligas que experimenta apreciável endurecimento por precipitação à temperatura ambiente<br />

e após relativamente pequenos perío<strong>dos</strong> de tempo devem ser temperadas até condições refrigeradas<br />

e aí armazenadas. Várias ligas de alumínio que são usadas para rebites exibem este comportamento.<br />

Elas são trabalhadas enquanto ainda macias, a seguir permitidas endurecerem por envelhecimento na<br />

temperatura ambiente. Isto é denominado envelhecimento natural; envelhecimento artificial é<br />

realizado a elevadas temperaturas.<br />

11.9 - CONSIDERAÇÕES MISCELÂNEAS<br />

Os efeitos combina<strong>dos</strong> de endurecimento por deformação e endurecimento por<br />

precipitação podem ser emprega<strong>dos</strong> em ligas de alta resistência. A ordem destes procedimentos de<br />

endurecimento é importante na produção de ligas tendo combinação ótima de propriedades

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