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Callister_-_Engenharia_e_Cincia_dos_Materiais_ptg_ ... - Ufrgs

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3 diferentes temperaturas. Claramente, um segmento de linha reta é traçado em cada temperatura.<br />

Figura 8.35 Logarítmo da tensão versus logarítmo da taxa de fluência em estado estacionário para<br />

uma liga de níquel de baixo carbonoem 3 temperaturas (A partir de Metals Handbook:<br />

Propriedades e Seleção : Aços Inoxidáveis, <strong>Materiais</strong> Ferramentas e Metais para Propósitos<br />

Especiais, Vol. 3, 9a. Edição, D.Benjamin, Editor Senior, American Society for Metals,<br />

1980,p.131).<br />

Agora, quando a influência da temperatura for incluída,<br />

_ s = K 2 σ n exp( - Q c / RT ) (8.24)<br />

onde K 2 e Q c são constantes; Q c é denominado a energia de ativação para a fluência.<br />

Vários mecanismos teóricos foram propostos para explicar o comportamento de fluência<br />

para vários materiais; 3 mecanismos envolvem difusão de vacância induzida por tensão; difusão por<br />

contorno de grão; movimento de discordâncias e deslizamento de contorno de grão. Cada<br />

umconduz a um diferente valor do expoente n , da tensão , na Equação 8.23. Foi possível elucidaro<br />

mecanismo de fluência para um material particular por comparação do seu valor experimental de n<br />

com os valores previstos pelos diferentes mecanismos. Em adição, correlações foram feitas entre a<br />

energia de ativação para fluência (Q c ) e a energia de ativação para difusão (Q d , na Equação 5.8).<br />

Da<strong>dos</strong> de fluência desta natureza estão representa<strong>dos</strong> pictorialmente para alguns distemas<br />

bem estuda<strong>dos</strong> na formade diagramas de tensão-temperatura, os quais são chama<strong>dos</strong> mapas de<br />

mecanismos de deformação. Estes mapas indicam os regimes tensão-temperatura (ou áreas) ao<br />

longo <strong>dos</strong> quais vários mecanismos operam. Contornos de taxa constante de deformação às vezes<br />

são também incluí<strong>dos</strong>. Assim algumas situações de fluência, dado o apropriado mapade mecanismo<br />

de deformação e quaisquer 2 <strong>dos</strong> 3 parâmetros - temperatura, nível de tensão e taxa de deformação<br />

por fluência - o terceiro parâmetro pode ser determinado.<br />

8.15 - MÉTODOS DE EXTRAPOLAÇÃO DE DADOS<br />

Às vezes surge a necessidade de da<strong>dos</strong> de engenharia sobre fluência que são coleta impraticável a<br />

partir de testes normais de laboratório. Isto é especialmente verdadeiro para exposições<br />

prolongadas (da ordem de anos). Uma solução deste problema envolve a realização de testes de<br />

fluência ou de ruptura por fluência em temperaturas maiores do que aquelas requeridas, a fim de<br />

diminuir os perío<strong>dos</strong> de tempo e num nível de tensão comparável, e a seguir realizar uma adequada<br />

extrapolação para a condição de serviço. Um procedimento de extrapolação comumente usado<br />

emprega o parâmetro de Larson-Miller, definido como<br />

T ( C + log t r ) (8.25)<br />

onde C é uma constante (usualmente da ordem de 20), para T em Kelvin e o tempo de vida de

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