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A luta do CEBES - Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

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usuário indiv.e/ou coletivoxxxxx xxxxxx xxxxxxxx xxxx xxxmarceneiroxxxxxxxma<strong>de</strong>iraxxxxxxxusuárioca<strong>de</strong>iradistintos, e, inclusive, como os possíveis mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> configuração <strong>de</strong>sta dinâmica po<strong>de</strong>mser mais ou menos permeáveis a estas características.Por exemplo, po<strong>de</strong>mos dizer que nos mo<strong>de</strong>los tecno-assistenciais pre<strong>do</strong>minanteshoje na saú<strong>de</strong>, no Brasil, as relações entre usuários <strong>de</strong> serviços <strong>de</strong> saú<strong>de</strong> e trabalha<strong>do</strong>resse produzem em espaços intercessores preenchi<strong>do</strong>s pela “voz” <strong>do</strong> trabalha<strong>do</strong>r e pela“mu<strong>de</strong>z” <strong>do</strong> usuário, como se o processo <strong>de</strong> relação trabalha<strong>do</strong>r-usuário fosse mais <strong>do</strong>tipo da “intersecção objetal”.Entretanto, como efetivamente a relação em saú<strong>de</strong> é a <strong>do</strong> tipo <strong>de</strong> “interseção partilhada”,com certeza estes tipos <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> assistência realizam-se com intensas perdasquanto ao mútuo processo instituinte, conti<strong>do</strong> no momento da produção e consumo <strong>de</strong>atos <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>.No jogo <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s que se coloca para o processo <strong>de</strong> trabalho é possívelentão pensarmos:1. que no processo <strong>de</strong> trabalho em saú<strong>de</strong> há um encontro <strong>do</strong> agente produtor,com suas ferramentas (conhecimentos, equipamentos, tecnologias <strong>de</strong> um mo<strong>do</strong>geral), com o agente consumi<strong>do</strong>r, tornan<strong>do</strong>-o em parte objeto da ação daqueleprodutor, mas sem que com isso <strong>de</strong>ixe <strong>de</strong> ser também um agente que, em ato,coloca seus conhecimentos e representações, inclusive expressos como ummo<strong>do</strong> <strong>de</strong> sentir e elaborar necessida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> saú<strong>de</strong>, para o momento <strong>do</strong> trabalho;e,2. que no seu interior há uma busca <strong>de</strong> realização <strong>de</strong> um produto/finalida<strong>de</strong>,expresso <strong>de</strong> distintos mo<strong>do</strong>s por estes agentes, que po<strong>de</strong>m até mesmocoincidirem.O que, <strong>de</strong> uma certa forma, mostra que a análise <strong>do</strong> processo intercessor que seefetiva no cotidiano <strong>de</strong>stes encontros po<strong>de</strong> nos revelar a maneira como estes agentes secolocam enquanto “porta<strong>do</strong>res/elabora<strong>do</strong>res” <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s no interior <strong>de</strong>ste processo<strong>de</strong> “intersecção partilhada”.Os agentes produtores e consumi<strong>do</strong>res são “porta<strong>do</strong>res” <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s macroe micropoliticamente constituídas, bem como são institui<strong>do</strong>res <strong>de</strong> necessida<strong>de</strong>s singutrabalha<strong>do</strong>r<strong>de</strong> saú<strong>de</strong>SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>133

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