Ou seja, e em outros termos, como explicar a realida<strong>de</strong> e qual explicação lhe seria a maisa<strong>de</strong>quada?Comte queria ver uma evolução nas formas <strong>de</strong> explicar o mun<strong>do</strong>, mostran<strong>do</strong> queo progresso <strong>do</strong> espírito humano passa <strong>do</strong> esta<strong>do</strong> teológico àquele metafísico para,finalmente chegar ao esta<strong>do</strong> positivo, científico. Marx ataca os i<strong>de</strong>ólogos alemães, oseconomistas ingleses e reforma<strong>do</strong>res franceses. Enten<strong>de</strong>n<strong>do</strong> que a história humana <strong>de</strong>veser explicada a partir das formas pelas quais os homens produzem seus bens materiais,encontra relações fundamentais que <strong>de</strong>terminam a posições <strong>de</strong> cada um no espaço socialque lhe é da<strong>do</strong> viver. Constrói a idéia <strong>de</strong> classe social como uma abstração conceitual quevisa explicar sistemas <strong>de</strong> relações. Sua realida<strong>de</strong> empírica se faz presente somente através<strong>de</strong> seus efeitos, isto é, <strong>do</strong>s processos que lhe dão sustentação enquanto “concretopensa<strong>do</strong>”, para usar uma expressão <strong>do</strong> próprio Marx. Em outros termos, se posso alocarindividualida<strong>de</strong>s em partições sociais <strong>de</strong>finidas como “classe(s)”, não há como encontrála(ou encontrá-las) enquanto unida<strong>de</strong>(s) <strong>de</strong>finida(s) e circunscrita(s). A “estrutura <strong>de</strong>classes” não recobre total e imediatamente a empiría, em to<strong>do</strong>s os espaços e em to<strong>do</strong>s ostempos. Da mesma forma, um “mo<strong>do</strong> <strong>de</strong> produção” não se encontra inteiramente alocadaem uma dada “formação social”. Houve até quem pensasse, tentan<strong>do</strong> dar conta <strong>do</strong>“impasse meto<strong>do</strong>lógico”, “mo<strong>do</strong>s <strong>de</strong> produção” <strong>do</strong>minantes e <strong>do</strong>mina<strong>do</strong>s em um espaçogeograficamente consi<strong>de</strong>ra<strong>do</strong>. Por isso, talvez seja correto pensar que são os efeitos <strong>de</strong>uma “estrutura ausente” (pois trata-se <strong>de</strong> relações) que, perceptíveis em sua concreção,po<strong>de</strong>m ser, inclusive, quantifica<strong>do</strong>s. Por exemplo, embora se possa <strong>de</strong>terminar uma“taxa <strong>de</strong> mais-valia” global, dificilmente se quantificaria o sobre-valor relativo a umúnico trabalha<strong>do</strong>r. No entanto, a conta po<strong>de</strong> ser feita se tomo as carências observadas,por referência a uma máxima plenitu<strong>de</strong>, perfeitamente i<strong>de</strong>ntificável. Em outros termos,é pelo consumo que posso diferenciar o sobre-valor relativo ao indivíduo e/ou a qualquertipo <strong>de</strong> coleção que o conjunto <strong>de</strong>les venha a formar. Assim, ao invés <strong>de</strong> perfilepi<strong>de</strong>miológico <strong>de</strong> “classes”, estou, na verda<strong>de</strong>, diante <strong>de</strong> perfis <strong>de</strong> “grupos”, <strong>de</strong>“segmentos” ou <strong>de</strong> “categorias”, como se queira nominar.Se a reflexão é conseqüente, o “impasse meto<strong>do</strong>lógico” não tem mais razão <strong>de</strong>existir. De fato, tomar os efeitos como índices em nada obscurece a idéia <strong>de</strong> “causa” ouse “<strong>de</strong>terminação”, se se quiser. Mesmo porque, a questão se refere muito mais ao estatutoda “causalida<strong>de</strong>” <strong>do</strong> que a uma sua <strong>de</strong>finição. Por isso, não se trata aqui <strong>de</strong> discutir se a<strong>de</strong>terminação é una ou múltipla, se uni ou bidirecionada. Isso em nada modifica oproblema que, na verda<strong>de</strong>, não é mais <strong>do</strong> que os limites <strong>do</strong> po<strong>de</strong>r <strong>de</strong> intervenção <strong>do</strong>homem sobre os fenômenos, naturais ou por ele “cria<strong>do</strong>s” como os são, por exemplo,aqueles sociais. Ou seja, a idéia <strong>de</strong> “causa” se estrutura no mesmo espaço no qual sealoca a potentia humana. É pela idéia <strong>de</strong> “causa”, bem se sabe, que se dimensiona o que“contra” ela fazer. O objetivo visualiza o objeto.Se assim é, to<strong>do</strong>s os elementos, mesmos os da mais particular singularida<strong>de</strong>, comportamuma máxima expressivida<strong>de</strong> na medida em que exprimem <strong>de</strong> forma mais oumenos clara, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong>s mais ou menos mediatiza<strong>do</strong>s, os processos que lhes dão senti<strong>do</strong>.Toma-se aqui a idéia <strong>de</strong> processo no plural, justamente para ressaltar o movimento <strong>do</strong>pensamento que resulta na constituição <strong>de</strong> objetos. A “vida”, por exemplo, po<strong>de</strong>n<strong>do</strong>conotar uma unida<strong>de</strong> “cósmica”, comporta especificida<strong>de</strong>s que convém não mascarar.Sen<strong>do</strong> ela anterior ao pensamento, há que se nela admitir um proce<strong>de</strong>r que <strong>do</strong>pensamento in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong>. É certo que o biológico, fundamento, não po<strong>de</strong> ser toda aexplicação, mesmo porque a ele a totalida<strong>de</strong> não se reduz. Todavia, sem ele não háexistência, como se po<strong>de</strong> até mesmo observar quan<strong>do</strong> <strong>do</strong> “social” se é priva<strong>do</strong> e, no214 SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>
limite, quan<strong>do</strong> a privação é das próprias funções relacionais. Por isso, valeria a penaconsi<strong>de</strong>rar, ainda que provisoriamente, especificida<strong>de</strong>s que se articulam, com grausdiferencia<strong>do</strong>s <strong>de</strong> <strong>de</strong>terminações (“causalida<strong>de</strong>s”) e significa<strong>do</strong>s que, não sen<strong>do</strong> eternos,variam segun<strong>do</strong> interesses, padrões e valores que aqui e acolá prevalecem.Se estas consi<strong>de</strong>rações fazem senti<strong>do</strong>, uma questão mais parece ser pertinente: oque vem a ser, exatamente, “<strong>de</strong>terminação social da <strong>do</strong>ença”? Duas respostas parecemaqui possíveis. De imediato, a “causa” da <strong>do</strong>ença advinda da socieda<strong>de</strong>. Ou seja, a<strong>do</strong>ença seria melhor explicada pelos “fatores” sociais <strong>do</strong> que por aqueles biológicos.Será? Uma resposta afirmativa <strong>de</strong>riva <strong>de</strong> observações empíricas: as <strong>do</strong>enças se distribuem<strong>de</strong>sigualmente na população e facilmente se vê “<strong>do</strong>ença <strong>de</strong> pobre” e “<strong>do</strong>ença <strong>de</strong> rico”.Todavia, eliminada a pobreza, sobrariam só as “<strong>do</strong>enças <strong>de</strong> rico”? Ou “<strong>do</strong>enças <strong>de</strong>to<strong>do</strong>s”? Seja qual for a resposta, o que subsiste é a idéia <strong>de</strong> <strong>do</strong>ença.O que é evi<strong>de</strong>nte é a antecedência <strong>do</strong> substantivo em relação ao qualitativo.Antecedência cronológica, temporal, mas também lógica. É a <strong>do</strong>ença que inaugura epõe a questão da saú<strong>de</strong>, <strong>do</strong> não sofrimento, na or<strong>de</strong>m <strong>do</strong> social. É pela sua explicaçãoque nexos se estabelecem, até mesmo em termos <strong>de</strong> relações causais. Mas, para isso, épreciso haver uma teoria que tome o fenômeno como objeto. Don<strong>de</strong>, a segundaconsi<strong>de</strong>ração a propósito da “<strong>de</strong>terminação social”. Na verda<strong>de</strong>, um fenômeno só vema ser um “fato” se sua percepção insere-se no horizonte <strong>de</strong> um <strong>de</strong>termina<strong>do</strong> repertóriocultural. A <strong>do</strong>ença antece<strong>de</strong> à cultura enquanto fundamento material. Todavia, é sópela cultura que o evento, torna<strong>do</strong> “fato”, adquire significação. O sofrimento humano,experiência intransferível mas comunicável, po<strong>de</strong> ser <strong>do</strong>ença ou uma benção. Associeda<strong>de</strong>s oci<strong>de</strong>ntais, sem dúvida, ten<strong>de</strong>m a encará-lo como <strong>do</strong>r e, nesse senti<strong>do</strong>,buscam, se não eliminá-lo, pelo menos minimizá-lo. Sen<strong>do</strong> uma ou outra, o que aqui seressalta é não mais <strong>do</strong> que o valor (a boa ou má importância) atribuí<strong>do</strong> ao acontecer.Nesse senti<strong>do</strong>, a <strong>do</strong>ença e seu oposto (saú<strong>de</strong>) são, sem dúvida, socialmente <strong>de</strong>termina<strong>do</strong>s.Talvez por esta via possamos ensaiar alguma <strong>de</strong>finição que auxilie na construçãopermanente <strong>do</strong> “que fazer”. Se <strong>do</strong>ença é um valor, ele se refere a um algo qualifica<strong>do</strong>.Da vida, já se disse, o fundamento é o biológico cujas características básicas assentamseem processos relativamente estáveis, relativamente autônomos e abso<strong>luta</strong>mente reprodutores.O ser vivo é o da estabilida<strong>de</strong> temporária que se regula internamente, mas cujamaior finalida<strong>de</strong>, se se permite uma tal liberda<strong>de</strong> teleológica, é sua continuida<strong>de</strong> nooutro. “O inferno é o outro”, também já se pensou. O salmão, não se sabe bem como enem porque (talvez pelo olfato), enfrenta todas as correntes para, após a postura,encontrar o seu fim. Não sen<strong>do</strong> o homem somente isso, constrói para si finalida<strong>de</strong>s, emgeral as mais belas. Mas, isso é outra história... Por ora, o que interessa é i<strong>de</strong>ntificar aexistência <strong>de</strong> processos guia<strong>do</strong>s por leis próprias, sem que um telos possa neles seri<strong>de</strong>ntifica<strong>do</strong>s. São normas, diria Canguilhem, que regem os processos vitais. Normasque nós outros vamos consi<strong>de</strong>rar positivamente, se o sucesso <strong>do</strong> indivíduo (e da espécie)for garanti<strong>do</strong>, ou negativamente, se o ser sucumbe no meio <strong>de</strong> catástrofes, entre elas asque vamos conhecer como <strong>do</strong>enças. Normas mutáveis pois, uma vez superada a tormenta<strong>de</strong> “origem” tanto interna como externa, o ser triunfante estará sob o <strong>do</strong>mínio <strong>de</strong> regrassuperiores, novas e enriquece<strong>do</strong>ras. Por aí, uma pequena sugestão para dar significa<strong>do</strong>ao termo saú<strong>de</strong>, escapan<strong>do</strong> da tautologia <strong>de</strong> <strong>de</strong>fini-lo pela simples negação <strong>de</strong> seu oposto.Saú<strong>de</strong> seria não mais <strong>do</strong> que a capacida<strong>de</strong> <strong>de</strong> a<strong>do</strong>ecer e <strong>de</strong> sarar. A <strong>do</strong>ença? A rota queleva à catástrofe, ao fim antes da hora programada. Assim, <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>n<strong>do</strong> das disposiçõesinternas e externas ao ser, a “boa” ou “má” norma prevalecerá.SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>215
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