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A luta do CEBES - Faculdade de Saúde Ibituruna - FASI

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Gestão em Saú<strong>de</strong>: o Desafio <strong>do</strong>s Hospitaiscomo Referência para Inovações emto<strong>do</strong> o Sistema <strong>de</strong> Saú<strong>de</strong>Pedro Ribeiro BarbosaALGUNS MOVIMENTOS PARA UMA NOVA GESTÃO EM SAÚDE: A GESTÃOHOSPITALAR ENQUANTO OPORTUNIDADE PARA NOVAS PRÁTICAS DEPLANEJAMENTO E ADMINISTRAÇÃO 1Debate recente tem levanta<strong>do</strong> novas possibilida<strong>de</strong>s para a gestão das organizaçõespúblicas no país. No processo <strong>de</strong> transformação <strong>do</strong> próprio Esta<strong>do</strong> brasileiro, algunsprincípios ganham corpo e buscam novas formas organizativas, <strong>de</strong> mo<strong>do</strong> a permitiremnovos papéis e novas performances às organizações públicas, não apenas hospitalares.Organizações em geral, bastante <strong>de</strong>sgastadas frente aos anseios e necessida<strong>de</strong>s sociais,mas também em relação aos seus membros, que a constituem e que com elas tão poucose i<strong>de</strong>ntificam e se comprometem.Neste artigo, a gestão hospitalar é valorizada enquanto área <strong>de</strong> conhecimentos epráticas diferenciadas no processo <strong>de</strong> <strong>de</strong>senvolvimento e implementação <strong>do</strong> SUS. Apenasmuito recentemente a saú<strong>de</strong> pública e os sanitaristas em geral, vêm tomar aorganização hospitalar enquanto preocupação a <strong>de</strong>mandar <strong>de</strong>senvolvimento teórico emsaú<strong>de</strong>, com a concomitante pressão para assumi-la profissionalmente. Por longo tempo,a área hospitalar ficou ao largo <strong>do</strong> chama<strong>do</strong> Movimento Sanitário. Boa parte <strong>de</strong> to<strong>do</strong> oprocesso político e teórico <strong>de</strong> crítica ao mo<strong>de</strong>lo médico-assistencial previ<strong>de</strong>nciário, queteve seu alge no final <strong>do</strong>s anos 70, chegava mesmo a i<strong>de</strong>ntificar o hospital como umaespécie <strong>de</strong> vilão da crise que se alargava. A maior parte, senão a totalida<strong>de</strong> dasalternativas assistenciais passava um pouco a margem da opção hospitalar, no momentoem que era importante <strong>de</strong>nunciar e superar o mo<strong>de</strong>lo médico-hospitalar-individualcurativo,ampara<strong>do</strong> na compra <strong>de</strong> serviços priva<strong>do</strong>s com o financiamento da previdência.Os mo<strong>de</strong>los <strong>de</strong> sucesso e <strong>de</strong> futuro eram aqueles que valorizavam a atenção básica.Algumas poucas iniciativas e proposições consi<strong>de</strong>ravam o papel <strong>do</strong> hospital no sistema.O Convêncio MEC-MPAS foi um <strong>de</strong>les, <strong>de</strong>stinan<strong>do</strong> não apenas recursos diferencia<strong>do</strong>s1. A separação entre administração e planejamento é intencional, pois assume-se como origem <strong>do</strong>planejamento em saú<strong>de</strong> no Brasil a <strong>do</strong>utrina cepalina que <strong>de</strong>senvolveu importantes aportes teóricos emeto<strong>do</strong>lógicos no campo <strong>do</strong> planejamento econômico-social na América Latina (Rivera, F. Javier (org.).Planejamento e Programação em Saú<strong>de</strong>: um enfoque estratégico. São Paulo. Ed. Cortez, 1989.;<strong>de</strong> outrola<strong>do</strong>, ao falar-se <strong>de</strong> administração, <strong>de</strong>nota-se o campo das teorias administrativas, classicamente voltadaspara o interior <strong>de</strong> organizações produtivas, fabris ou não.SAÚDE E DEMOCRACIA - A LUTA DO <strong>CEBES</strong>143

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